Foi no ano de 1965, já lá vão 60, que um grupo de jovens aficionados da vila alentejana de São Manços levou por diante a iniciativa de criar um grupo de forcados, com a preciosa ajuda de duas figuras da terra, José Jacinto Branco (que deu nome à praça de toiros local) e Ilídio Tabuleiros.
Francisco Caldeira Pereira foi o cabo fundador do Grupo de Forcados Amadores de São Manços, que teve a sua estreia a 24 de Agosto desse ano de 1965 na antiga praça (desmontável) da localidade, com toiros de Santo Estevão.
Francisco Pereira comandou o grupo desde 1965 a 1971, seguindo-se mais cinco cabos: o emblemático Joaquim Azeda (desde 1971 a 1988), falecido durante a pandemia, vítima de covid; Joaquim Carvalho (de 1988 a 2000); Rui Piteira (de 2000 a 2009); Joaquim Branco (de 2009 a 2016); e João Fortunato, cabo actual, desde 21 de Maio de 2016.
Ao longo do seu historial de seis décadas, o GFA de São Manços honrou e dignificou a sua jaqueta florida e a nobre arte de pegar toiros não apenas em todas as praças do país, mas também além-fronteiras, em Espanha, França, Venezuela e México.
Amanhã, sábado, na praça da sua terra, o Grupo de Forcados Amadores de São Manços comemora oficialmente o seu 60º aniversário e volta a fardar, a par dos forcados actuais, muitos dos antigos elementos que fizeram a sua História.
Pegam em solitário seis toiros da séria ganadaria Fernandes de Castro, que vão ser lidados pelos cavaleiros Manuel Telles Bastos, Miguel Moura e Luis Rouxinol Júnior. A corrida inicia-se às 22h00.
Fotos D.R. e M. Alvarenga
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| João Fortunato, o cabo actual desde 2016 |
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| O saudoso Joaquim Azeda, emblemático cabo do Grupo |
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| Os três primeiros cabos: Francisco Pereira, Joaquim Azeda e Joaquim Carvalho |
