O cavaleiro praticante Marcelo Mendes cortou uma orelha ao seu segundo novilho, esta tarde em Atarfe, depois de ter dado volta com petição de orelha no primeiro que enfrentou.
Os espanhóis Luis Miguel Arranz (uma orelha no primeiro e outra no segundo, com forte petição da segunda) e José António Mancebo (duas orelhas no primeiro e uma no segundo) sairam em ombros e levaram uma vez mais a melhor no IV Certame de Rejoneio de Atarfe (Granada), na segunda eliminatória realizada hoje.
As pontuações atribuídas esta tarde aos três cavaleiros superaram largamente as da primeira eliminatória, o que deixa de fora, no que respeita à final (31 de Janeiro) os intervenientes na primeira eliminatória da semana passada.
José António Mancebo obteve hoje 47,50 pontos e o português Marcelo Mendes foi o segundo melhor classificado, com 39 pontos, o que faz dele e para já, um dos candidatos ao cartel da final, tudo dependendo agora as pontuações da próxima semana (última eliminatória).
Apesar de ter cortado duas orelhas e de ter acompanhado Mancebo na saída em ombros, Luis Miguel Arranz foi o menos pontuado desta tarde. Madrileno e filho do antigo rejoneador do mesmo nome, Arranz obteve 35,50 pontos e foi vítima de uma impressionante e dramática colhida no quarto novilho, muito idêntica à que vitimou Quim-Zé Correia em Lisboa e de que se salvou por verdadeiro milagre (foto da direita).
O júri que pontua em Atarfe é formado por Lola Enríquez (presidente da Associação Granadina de Criadores de Cavalos de Pura Raça Espanhola), José Gómez (titular da eguada Gran Ducado) e Francisco José Jiménez (ginete e professor de doma vaquera).
Esta tarde lidaram-se em Atarfe novilhos-toiros de Miguel Prados, melhor apresentados e de jogo superior aos da semana anterior e intervieram os grupos de forcados da Azambuja e de Cuba, que uma vez mais elevaram bem alto a nobre arte lusa de pegar toiros.
Fotos D.R. e Canal Andalucia