domingo, 20 de maio de 2018

A corrida de Lisboa pela objectiva e com a maestria de Emílio de Jesus

Depois de já termos dado à estampa as magníficas reportagens de Maria João
Mil-Homens, trazemos hoje até si a arte e a maestria com que o Nº 1 da fotografia
taurina, Emílio de Jesus, viu a corrida da última 5ª feira no Campo Pequeno
O Maestro António Ribeiro Telles pôs a carne no assador no primeiro toiro da
noite, sofrendo alguns toque, o que retirou brilho à sua lide. Mas é preciso
salientar que isso só acontece a quem pisa os terrenos que ele pisou, com um
sentido de profissionalismo e o querer de um triunfador. A segunda lide foi
superior, mas mesmo assim António esteve aquém dos recentes e tão fantásticos
triunfos que protagonizou em Vila Franca e em Salvaterra de Magos
Lisboa rendeu-se, como se rende sempre, à arte, ao temple, à magia de Pablo
Hermoso de Mendoza
, verdadeiro ídolo do público português, autor de duas
actuações memoráveis neste seu regresso a Portugal depois de uma uma
campanha apotéotica no México e depois de dias antes ter saído em ombros em
Jerez de la Frontera no arranque da sua temporada europeia
João Moura Caetano foi protagonista de uma verdadeira sinfonia de arte na
passada quinta-feira no Campo Pequeno, sagrando-se absoluto triunfador nas
duas lides acima da média em que brilhou a toda a prova com os magníficos
cavalos "Xispa" e "Temperamento", únicos! O director de corrida, numa atitude
incompreensível, não lhe permitiu a volta à arena no primeiro toiro... Caetano
superou-se a si próprio no segundo do seu lote, realizando uma das mais brilhantes
lides dos últimos tempos na praça de toiros de Lisboa, que brindara ao reaparecido
bandarilheiro José Franco "Grenho", depois do acidente que sofreu no México
Fotos Emílio de Jesus