Alguns detalhes das novas regras para as corridas de toiros poderão ser agora afinados e alterados já na próxima, que será a de abertura da temporada em Lisboa no dia 30
A Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos voltou esta semana a reunir, desta vez por videoconferência, com a Inspecção-Geral das Actividades Culturais, com o objectivo de fazer alguns ajustes às novas regras que gerem agora a realização das corridas de toiros, depois de uma detalhada análise à forma como decorreu a primeira corrida no último sábado em Estremoz - que foi acompanhada de perto por dois inspectores da IGAC.
No Campo Pequeno, dia 30, já podem haver alguns cenários novos, como por exemplo, a autorização para que os forcados (testados 24 horas antes) possam permanecer na trincheira, com as exigidas distâncias sociais, durante as lides todas e também os três cavaleiros do cartel, desde que distanciados e nos burladeros.
Em Estremoz, recorde-se, só permaneceram na trincheira, durante cada lide, os forcados que iriam pegar o toiro, tendo o outro grupo ficado isolado numa zona da praça em que não tinha sequer possibilidade de assistir à lide. Também os cavaleiros não puderam estar na trincheira a ver as lides dos companheiros, alguns assistindo desde a bancada e outros no páteo de quadrilhas, como documentam as fotos.
Os repórteres fotográficos continuam, no entando, impedidos de fazer o seu trabalho na trincheira, só podendo fotografar desde a bancada.
A saída dos espectadores da praça, no final da corrida, é outro ponto a reajustar, por forma a melhorar a situação e evitar contactos e ajuntamentos.
A nível de segurança e prevenção e de acordo com as novas medidas, a organização da corrida de Estremoz foi a todos os títulos exemplar, como o puderam confirmar os próprios inspectores da IGAC que acompanharam o espectáculo, mas há detalhes que podem ser melhorados e reajustados e é isso que a APET está neste momento a fazer juntamente com a IGAC.
Fotos M. Alvarenga