Hoje festejámos a efeméride com uma valente almoçarada no restaurante "Aqui ao Lado", ao Campo Pequeno.
Cumprem-se neste dia exactamente 20 anos sobre o dia da despedida das arenas do matador de toiros Rui Bento Vásquez, que a 21 de Setembro do ano 2000 abandonou a profissão toureando pela derradeira vez na praça de Salamanca, a cidade que o adoptou e onde viveu grande parte da sua vida.
Depois de se despedir em Espanha, Rui Bento ainda toureou seis festivais e uma última corrida da toiros (em Abiul) na temporada de 2001 e actuou pela última vez nesse ano na Póvoa de Santo Iria.
No Museu do Campo Pequeno (foto de baixo) esteve (já não está) a cabeça do toiro "Gitano", da ganadaria Barcial, lidado por Rui Bento nessa última tarde.
A alternativa, recebeu-a na Monumental de Badajoz a 25 de Junho de 1988, com toiros do Marquês de Albayda, apadrinhado por José Maria Manzanares, com o testemunho de Paco Ojeda.
Desde então, o antigo matador desempenhou com denotado sucesso as actividades de gestor taurino e de apoderado, inicialmente ao serviço da influente Casa Chopera em Espanha e depois em Portugal, nomeadamente no Campo Pequeno, de que foi, desde a reabertura e até este ano, director de Actividades Tauromáquicas.
Apoderou, entre outros, os matadores espanhóis António Barrera, António Ferrera, Juan Diego, Eduardo Gallo e Juan del Álamo, bem como os cavaleiros portugueses João Moura Júnior e João Maria Branco.
É actualmente assessor na gestão das praças de toiros da Nazaré, Almeirm e Figueira da Foz e apoderado dos cavaleiros Luis Rouxinol e Luis Rouxinol Jr. e João Moura Jr.
Fotos D.R.