domingo, 24 de janeiro de 2021

E pronto, já votei! Não doeu nada e demorou pouco!


Miguel Alvarenga - Já está. Não doeu nada, nem demorou muito. Tudo ordeiro, todos de máscara e com grande distanciamento nas filas. Aqui no Campo Pequeno, no Palácio Galveias (Biblioteca Municipal), estive cerca de vinte minutos na fila para chegar à minha secção, onde só entra uma pessoa de cada vez.

Já andei por aí a fotografar. Fui acordado com o telefonema da minha filha Maria Ana, que esta semana me convenceu a ir votar, quando eu tinha decidido que não votava. “Então, Pai, já foi?”. Ela já tinha ido. E eu fui a correr!


À porta havia uma fila para a esquerda e outra para a direita, mais uma ao centro. Para cada secção. A da esquerda era a que tinha menos gente. Encontrei logo um amigo. “Viva, estás bom, é esta a fila para se votar no Ventura?…”. Acho que ele vinha ao mesmo. Deu uma gargalhada. Houve quem não gostasse e fizesse cara de mau… Mas afinal aquela fila era para outra secção, a minha era a da direita. E, como disse, demorou pouco mais de vinte minutos. Foi rápido e eficiente. Pela rua, andam funcionários da Junta de Freguesia com coletes amarelos a prestar ajudar às pessoas. Os idosos passam à frente. Normal.


A urna não estava aberta, como na semana passada aconteceu em algumas secções de voto, o boletim, dobrado em quatro, cabia perfeitamente na ranhura. Coloquei o Cartão de Cidadão em cima da mesa, para me identificarem, nem sequer pegam nele. Há gel desinfectante por todo o lado, acho que isto está a correr bem. Muita gente a votar. Com cara de felicidade. Quando votam, quando sentem que têm importância, quando sentem que neste dia valemos todos o mesmo, somos todos iguais, os portugueses ficam felizes e contentes.


Pelo sim, pelo não, levei duas canetas, não fosse uma falhar. Montblanc. À séria. E de acordo com a importância do meu voto. Mai nada!


Pena é terem autorizado o desconfinamento para votar e não tenham permitido que os cafés abrissem, para que comemorássemos o voto com uma bica, ao menos. Paciência, bebe-se em casa.


Votem, que é preciso. Eu já votei. E bem! Bom domingo, amigos, cuidem-se!


Fotos M. Alvarenga