O matador de toiros Mário Viseu Coelho esclareceu há momentos ao "Farpas" que não está retirado da profissão, ao contrário do que, por lapso - que corrigimos - aqui escrevemos esta manhã na notícia sobre o 20º aniversário da morte de seu avô, o Maestro Diamantino Viseu, primeiro matador de toiros português.
"Ainda não me rendi!", afirmou, sorrindo: "Toureio bastante em tentaderos e tenho actuado em algumas corridas em Espanha e em França e agora mesmo estava para viajar para o México para cumprir alguns contratos, mas tudo parou devido à pandemia".
"Tenho é toureado pouco porque não estou disposto a tragar as condições que tragam muitos dos toureiros actualmente, incluindo primeiras figuras que actuam nas feiras e que o fazem pelo valor mais baixo dos mínimos... Não exijo os mesmos cachet's do Ponce e do 'Juli', porque não sou o Ponce nem o 'Juli', mas não me vou prostituir nisto... Mas retirado não estou!", esclarece o matador, filho do saudoso Mário Coelho, na foto de baixo com o Maestro Andrés Vásquez, a cuja quadrilha o seu pai pertenceu nos tempos de inigualável bandarilheiro, sendo aclamado como o melhor do mundo.
E acrescenta: "Não afasto mesmo a possibilidade de voltar a tourear em Portugal, assim que tudo isto passar, e de realizar no meu país as homenagens que neste momento não puderam ser feitas à memória de meu pai".
Mário Viseu Coelho, há vários anos radicado em Espanha, recebeu a alternativa de matador de toiros em Barcelona a 1 de Agosto de 1999, apadrinhado por Raúl Gracia "El Tato" com o testemunho de Alberto Ramírez.
Fotos Calita e D.R.