A aficion de Portalegre está baralhada e confusa, na expectativa de saber o que vai acontecer esta temporada na sua praça de toiros "José Elias Martins", que também se encontra adjudicada ao empresário José Nuno Gonçalves - que continua incontactável depois de na última semana ter sido a Associação de Empresários (APET) - e não ele - a comunicar que não se iria realizar a corrida agendada para sexta-feira em Vila Nova da Barquinha por este não ter assumido com a IGAC os compromissos inerentes à realização de um espectáculo tauromáquico.
Já hoje e depois de também ter estado em causa a realização da corrida do próximo domingo em Alcácer do Sal (praça igualmente adjudicada pela Santa Casa da Misericórdia ao mesmo empresário), um grupo composto por quatro empresários assumiu as rédeas dessa organização e lançou para a rua um novo cartaz, salvaguardando assim uma data tradicional (Feira Pimel) e uma praça que estava em risco de ficar também sem touradas.
Sobre Portalegre, continua tudo em silêncio. O empresário Gonçalves mantém-se incontactável e também ainda não houve qualquer contacto do grupo que o substituiu em Alcácer com os proprietários da praça alentejana, por forma a assegurar as, pelo menos, duas corridas que ali costumam ter lugar - uma no início ide Julho e a outra em Setembro pela Feira das Cebolas.
Nem se sabe, sequer, se o quarteto que salvou Alcácer estará ou não interessado em também meter a cabeça em Portalegre e também assumir as realizações que cabiam à empresa Costume Genuíno de Gonçalves.
Foto D.R.
