A ganadaria Fernandes de Castro emitiu esta tarde um comunicado acusando a "nova" organização da corrida do próximo domingo em Alcácer do Sal de não assumir os compromissos assumidos pela "anterior", a Costume Genuíno do desaparecido em combate José Nuno Gonçalves.
O comunicado recorda (cartaz em cima) que "a empresa 'Costume Genuíno' do Sr. José Gonçalves contratou seis toiros da ganadaria Fernandes de Castro para a corrida do próximo dia 26 de Junho em Alcácer do Sal. Após os acontecimentos em redor da empresa entre os dias 14 até à data actual, que se encontra incontactável, tentámos saber o ponto da situação, se iria realizar a já anunciada corrida. Temos agora a confirmação que o empresário continua incontactável, mas que passou procuração a um amigo para realizar a corrida em seu nome. Como se confere, a empresa é a mesma, só não honra os compromissos assumidos pela mesma".
A terminar o comunicado, a empresa Fernandes de Castro lamenta todo o sucedido e informa que "a não presença dos toiros 'Castros' em Alcácer do Sal no próximo dia 26 se deve a uma decisão unilateral por parte da empresa Costume Genuíno".
A "nova" organização, recorde-se, substituiu os toiros de Castro pelos da ganadaria Mata-o-Demo e substituiu também o cavaleiro Marco José pelo rejoneador espanhol Andrés Romero.
