Passaram ontem, 23 de Junho, 56 anos sobre a tarde em que na Monumental de Badajoz, por ocasião da Feira de San Juan (23 de Junho de 1968), tomou a sua alternativa José Carlos Frita Falcão, apadrinhado por Paco Camino, que lhe cedeu o toiro "Norteño", negro, marcado com o nº 48 e com 485 quilos; sendo testemunha do acto Francisco Rivera “Paquirri” - cartaz em baixo.
José Falcão tornou-se no 14º matador de toiros português.
Lidaram-se nessa tarde seis toiros portugueses de Alberto Cunhal Patrício e José Falcão cortou quatro orelhas, saindo em ombros.
Aquele que era ao tempo a maior figura do toureio a pé nacional, toureiro de Vila Franca, viria a morrer em 11 de Agosto de 1974 na Monumental de Barcelona, vítima de cornada do toiro "Cuchareto" da ganadaria Hoyo de la Gitana.
Na foto de cima, José Falcão na praça de toiros da Figueira da Foz na tarde de 4 de Agosto de 1974, oito dias antes da colhida fatal - a última tarde em Portugal, onde actuou mano-a-mano com Ricardo Chibanga.
Fotos João Carlos Alvarenga e Arjona/Arquivo
