Ilustre (íssimo!) herdeiro dessa forma única e tão verdadeira de interpretar a arte de lidar toiros a cavalo do mais clássico dos cavaleiros tauromáquicos portugueses, António Ribeiro Telles (filho) foi um dos jovens da fila da frente que mais se destacou nesta temporada de 2025.
Terminou a sua campanha brilhante triunfando no último fim-de-semana na Chamusca (sábado) e em Alcácer do Sal (domingo), somando um total de 16 corridas, todas elas em praças de primeira, exceptuando uma numa portátil, e em cartéis de primeira categoria.
Na Chamusca, no sábado, onde actuou mano-a-mano com Paco Velásquez na corrida de mudança de cabo dos Amadores da Chamusca, destacou-se sobretudo na lide do último toiro, um bom exemplar de Veiga Teixeira.
No domingo, em Alcácer do Sal, com praça cheia, António obteve um sonoro triunfo frente a um bom e exigente toiro da ganadaria Santa Maria.
Ficaram duas corridas por fazer, se não teriam sido 18: aquela célebre de Maio em Vila Franca, que ficou adiada para nova data e com novo cartel; e a de São Manços, que estava anunciada para o fim-de-semana seguinte à trágica morte do jovem forcado Manuel Maria Trindade no Campo Pequeno e que foi cancelada.
António Ribeiro Telles honrou um ano mais o emblemático apelido e fez jus à arte de Marialva, única e antiga, de que o Senhor seu Pai, o Maestro António Ribeiro Telles, continua a ser o mais digno representante.
Quando este ano se fizeram os habituais balanços de temporada, ele estará entre os da frente, referenciado como um dos maiores triunfadores - com importantes e memoráveis tardes e noite de êxito, onde marcou a diferença pela simples razão de que não se limita a cravar ferros: António lida e toureia os toiros, marcando a diferença, como o faziam os grandes cavaleiros de antigamente!
Video João Machado/D.R.