quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Confirmado: ração ingerida por todos os cavalos afectados foi a mesma


Até se confirmar oficialmente - está tudo pendente das análises mandadas efectuar pela ASAE aos cavalos mortos - a existência de eventuais toxinas nas sacas de ração que terão provocado a morte a um cavalo de Jorge D'Almeida e a dois de Joana Andrade (na foto), não vamos revelar o nome do produto, para não levantar falsos testemunhos e acusar na praça pública quem não está ainda judicialmente acusado, sob pena de causarmos graves prejuízos à marca.
Compreendemos o pânico que grassa no meio equestre e a necessidade que todos sentem de saber que ração foi ministrada aos cavalos que morreram - para que outros casos se não repitam. Mas não seremos nós a dizê-lo. Nem temos que o ser. Que o faça - aguardamos - quem foi directamente afectado.
Contactados pelo "Farpas" há momentos, tanto Jorge D'Almeida como João Anão Madureira, proprietário e co-proprietário (em parceria com a toureira Joana Andrade), respectivamente, dos três cavalos que já morreram e de outros que estão em estado gravíssimo, confirmaram que a ração ingerida pelos animais, proveniente de uma conceituada e muito conhecida empresa do sector industrial e comercial, foi a mesma. Terá sido também essa a ração ingerida pela égua de um campeão de Dressage, igualmente em estado muito grave na Golegã.
João Anão disse-nos mesmo "não ter a mínima dúvida de que os cavalos morreram devido à ração que ingeriram", mas mostrou-se cauteloso e fez questão de não ele, oficialmente, a adiantar o nome do produto, a conselho do seu advogado e até que haja provas concretas e oficiais de que a responsabilidade foi mesmo da ração ingerida pelos animais.
O nome da ração, da empresa que a comercializa e da empresa onde foi ensacada, já corre, contudo, à boca cheia, no meio equestre e no mundo taurino.

Foto D.R.