terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Outra crónica do João Cortesão! Duas no mesmo dia! Uáu!




Duas crónicas do Cortesão aqui no mesmo dia? Já parece o saudoso Manuel dos Santos que, nos 65 anos de existência da Plaza México, tem o recorde de ter sido o único toureiro - português, para mais - a cortar dois rabos na mesma tarde. Não, nada disso. A crónica do Cortesão já a publicámos esta manhã. O tema, por acaso, é o mesmo desta: o caso de um sitezinho que não deu uma única notícia, não fez uma única referência à festa dos Troféus "Farpas". Por nós, é para o lado que dormimos melhor. Darem ou não darem, foi igual... alguém lê aquilo? Alguém sabe que aquilo existe? Nós não nos importamos. Mas o João importa-se com os amigos. Ai de quem pregue alguma partida a um amigo seu! Sai logo a terreiro. E saíu. Esta tarde, no seu blog "sortes de gaiola", escreveu a crónica que não resistimos a "partilhar" aqui, ilustrada pela bem elucidativa foto que está em cima. Vale a pena ler. Desculpa lá, João, termos-te gamado a crónica...

Ó Miguel, ensinaste-a a ladrar...
agora morde...


O povo tem sempre razão, como o comprova o adágio popular que titula esta crónica.
Trair um amigo meu, é pior que me trairem a mim. Saio sempre em defesa dos meus amigos, mesmo que mais tarde venha a chegar à conclusão que não merecem.
É evidente que os meus escritos, tal como os de todos que te acompanharam na aventura "Farpas", só deram notoriedade a quem os escreveu graças a ti.
Quem é que nos conhecia se não fosse o "Farpas" e o Alvarenga???
Reconhecer isto é elementar, e revolta aqueles que como nós, só conhecem a palavra traição de vista ...
Várias vezes me chateei contigo à séria, sempre e exclusivamente pelos teus desordenamentos mentais, mas nunca me passou pela cabeça sujar a água onde bebi, como nunca me veio à ideia fazer-te sombra.
Quando há meses me senti traído, escrevi "Miguel, tem cuidado porque cesteiro que faz um cesto faz um cento". Infelizmente tinha razão.
Mal sabiam nadar, e já queriam atravessar o Canal da Mancha como o célebre Batista Pereira. Como é evidente, morrerão afogados no mar revolto de ondas de vaidades bacoucas, de correntes de traições e de tempestades de ingratidões.
Eu gostava de ter sido forcado como o Comenda, cavaleiro como o António Teles ou como o Paulo Caetano, ou matador como Curro Romero, ou crítico como tu ou como o Alfonso Navalón, mas não fui nem parecido, no entanto tenho pelos nomeados, a quem galardoaste na passada sexta-feira, respeito, amizade, gratidão e muita - ou por outra - total admiração.
Meu caro Miguel, caga no "mundotorito.come" (mas pouco). Essa gente, ao não publicitar a tua festa, está dar-te categoria, eles é que pensam que não...

Fotos sortesdegaiola.blogspot.com e D.R.