sábado, 29 de setembro de 2018

11 de Outubro: Rui Salvador volta ao Campo Pequeno no ano de todos os triunfos



O cavaleiro Rui Salvador actuará a 11 de Outubro, no Campo Pequeno, na Corrida de Gala à Antiga Portuguesa que encerra a temporada tauromáquica em Lisboa.
Com 34 anos de alternativa, Rui Salvador pertence a uma “ínclita geração” de cavaleiros que marca, definitivamente, uma época no toureio a cavalo, pela apreciável quantidade e elevada quantidade de cada um deles.
Quando tomou a alternativa (Campo Pequeno, 9 de Agosto de 1984, tendo por padrinho José Mestre Batista), Rui Salvador já era conhecido como “o cavaleiro dos ferros impossíveis”, tal a emoção que colocava e o elevado risco que suportava, sobretudo quando cravava os curtos em quiebros inimagináveis.
Hoje em dia, o seu toureio é mais repousado, ganhando em temple e profundidade, permanecendo, contudo, inalterada a determinação com que enfrenta cada toiro, num profundo respeito por um público que, sabe, lhe tem sido fiel ao longo da sua carreira.
Cavaleiro versátil, Rui Salvador entrega-se de alma e coração em cada lide, numa ânsia de superação capaz de competir com a dos mais jovens que procuram singrar no difícil caminho que leva ao triunfo e à glória. A sua actuação no Campo Pequeno, a 9 de Agosto, na Corrida do Emigrante é bem ilustrativa de uma trajectória artística de enorme relevo, numa temporada em que o toureiro de Tomar regressou em força à ribalta e tem marcado todas as suas corridas com triunfos "à antiga".
Na sua segunda apresentação no Campo Pequeno, na temporada de 2018, Rui Salvador terá por alternantes os cavaleiros António Ribeiro Telles, Rui Fernandes, Francisco Palha, Marcelo Mendes e Miguel Moura, numa corrida em que serão lidados seis imponentes toiros da ganadaria Passanha. Pegam os grupos de forcados amadores de Lisboa e do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, capitaneados respectivamente por Pedro Maria Gomes e Marcelo Lóia.
A Corrida de Gala à Antiga Portuguesa constitui sempre para além do natural espectáculo tauromáquico, um repositório da história das corridas de toiros, pois é antecedida de um cortejo evocativo das Touradas Reais do século XVIII, com cerca de sessenta figurantes vestidos à época.

Foto Frederico Henriques/@Campo Pequeno