Coruche, Reguengos de Monsaraz e Beja são as três praças onde se podem verificar (ou não) mudanças na respectiva gestão na próxima temporada
Nas duas primeiras termina o contrato de adjudicação com as actuais empresas que as exploram e vai haver concurso. Na de Beja, entra-se em 2020 no biénio da responsabilidade de José Manuel Ferreira Paulo (Cachapim) e António Paes de Sousa, depois de os últimos dois anos terem sido geridos por Tito Semedo (que esta temporada subalugou as datas a José Maria Charraz).
Na Monumental de Coruche o mais natural (e mais lógico) é que não haja alteração, no caso de a dupla composta por Carlos Travassos e Alberto Tomás, da empresa De Caras Tauromaquia, Lda, que brilhantemente a geriu nas últimas temporadas, decida continuar, recandidatando-se.
É, repetimos, pouco natural e nada lógico que algum outro empresário tencione concorrer para lhes tirar a praça onde tão bem têm desmepenhado a sua missão. E se alguém o fizer, fica mal no retrato... Em equipa que ganha não se mexe.
A praça "José Mestre Batista", em Reguengos de Monsaraz, gerida nos últimos anos pela empresa Verdadeira Festa, de Vasco Durão, é a que já tem, ao que consta, alguns pretendentes, podendo constituir o mais disputado concurso da próxima temporada.
Quanto a Beja, é pouco provável que Ferreira Paulo e António Sousa tenham intenções de ser eles a dar as corridas. Na sua anterior gestão (recorde-se que a praça é propriedade desta dupla e também do cavaleiro Tito Semedo, que a gerem alternadamente por períodos de dois anos), subalugaram as datas a Rafael Vilhais. E Charraz pode também estar interessado em prosseguir o trabalho que este ano levou a cabo. É, por enquanto, uma incógnita.
Fotos M. Alvarenga