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Na tarde da alternativa há 37 anos em Évora, apadrinhado por José Mestre Batista; e, em baixo, com seus filhos Marcos e Ivan em Setembro de 2018 na última corrida da sua vida em Elvas |
Foi há 37 anos, na tarde de 15 de Maio de 1983, que o inolvidável Joaquim Bastinhas recebeu a alternativa em Évora apadrinhado por Mestre Batista com o testemunho de João Moura
Joaquim Manuel Carvalho Tenório, conhecido no mundo da tauromaquia como Joaquim Bastinhas, nasceu em Elvas a 8 de Março de 1956.
Apresentou-se como cavaleiro amador com apenas 12 anos, por ocasião do tradicional festejo de Carnaval, na Monumental do Campo Pequeno, em 2 de Fevereiro de 1969.
Desde então fez-se anunciar pela alcunha de Bastinhas, nome pelo qual o seu pai, Sebastião Tenório, que fora cavaleiro tauromáquico amador, era conhecido.
A 15 de Maio de 1983, cumprem-se hoje 37 anos, tomou a alternativa de cavaleiro tauromáquico na praça de toiros de Évora, na tradicional corrida de concurso de ganadarias, tendo como padrinho José Mestre Batista e como testemunha João Moura.
Confirmou-a no Campo Pequeno a 14 de Julho do mesmo ano, desta vez tendo João Palha Ribeiro Telles como padrinho e Paulo Caetano como testemunha.
Em 1984 encerrou-se na lide de seis toiros Murteira Grave, na agora encerrada praça de toiros "Carlos Relvas", em Setúbal.
Cavaleiro únco, o mais popular dos últimos anos, além das praças de Portugal continental e ilhas, Joaquim Bastinhas actuou ao longo de uma carrreira de glória em Espanha, França, Grécia, Macau, México e Venezuela.
A 10 de Julho de 2008, de novo no Campo Pequeno, concedeu a alternativa ao seu filho Marcos Tenório Bastinhas.
Afastado das arenas duas temporadas, devido a um grave acidente sofrido em Setembro de 2015, reapareceu em 2018 nas arenas actuando com grande êxito em Julho na Figueira da Foz e em Setembro em Elvas, voltando a ser apoderado pelo histórico Rogério Amaro.
Após dois meses de internamento hospitalar, com graves problemas de saúde que se foram sempre agravando, Joaquim Bastinhas morreu a 31 de Dezembro 2018.
O mais popular toureiro nacional jamais será esquecido e é uma presença constante nas memórias de todos nós.
Fotos Luis Azevedo/Estúdio Z e Emílio de Jesus/Arquivo