Campo Pequeno: a "nossa casa" com um futuro cada vez mais incerto |
Conversas à porta da praça... |
O Mercado Biológico voltou hoje a funcionar aqui no Campo Pequeno |
Estranhas estas bolas das árvores do Campo Pequeno. Iguais ao coronavírus... Será que?... |
Bairro de Telheiras |
Campo Grande, Estádio do Sporting, início da Calçada de Carriche |
Em Telheiras, alguém foi ontem descalço para casa... |
As pessoas deixaram de ter rosto e sorriso... |
As pessoas não têm rosto, nem sorriso, andam mascaradas. Está tudo tão diferente...
Miguel Alvarenga - Como se previa, o desconfinamento fez disparar o contágio e a zona de Lisboa regista mais infectados desde quarta-feira.
Continua a ver-se mais gente nas ruas, apesar da chuva que desde madrugada ameaça este sábado.
As pessoas andam estranhas. Sem rosto. Sem sorriso. Deixou de haver gente feia e gente bonita, há só gente. Mascarada. Desconfiada. Olhares estranhos.
Aqui pelo Campo Pequeno voltámos a ter o Mercado Biológico, que nunca parou aos sábados, mesmo nas semanas da "prisão domiciliária".
De todos os restaurantes da praça o único que reabriu, em regime de take-away, foi o "100 Montaditos", que fora o último a abrir, um mês antes de se iniciar o Estado de Emergência. Todos os outros projectam reabrir a 18 de Maio. Mas já se poder beber uma cerveja (ou duas...) nos "100 Montaditos" já não é nada mau...
Hoje tirei mais umas fotos à "nossa casa" - para vos matar saudades.
Fiquem bem.
Fotos M. Alvarenga