 |
| Joselito "El Gallo" foi para Morante de la Puebla "uma inspiração, uma utopia, uma aprendizagem" |
 |
| A secretária que pertenceu a "Joselito" e hoje se encontra no escritório da quinta de Morante em La Puebla del Rio |
 |
| Morante de la Puebla fotografado pelo "Farpas" há dois anos na praça de toiros do Campo Pequeno |
"A obra de Joselito, tanto toureira como humana, não há vírus que a esqueça" - palavras de Morante de la Puebla no dia em que se assinala o centenário da morte do famoso toureiro na arena de Talavera de la Reina
Admirador profundo de "Joselito", também conhecido por "Gallito", o famoso toureiro que há exactamente cem anos morreu vítima de cornada na arena da praça espanhola de Talavera de la Reina, Morante de la Puebla - que tem, inclusivamente, na casa da sua finca em La Puebla del Rio, a secretária que pertenceu ao grande matador, adquirida num antiquário e que em Fevereiro passado o "Farpas" fotografou - disse ontem ao jornal "ABC" que a obra do malogrado diestro, "tanto toureira como humana, não há vírus que a esqueça", lamentando que "o centenário de José pareça apagado com este Covid-19" que impossibilita que seja condignamente assinalado.
"Joselito foi para mim uma inspiração, uma utopia, uma aprendizagem. Quando eu começava, tinha uma maior fixação em Juan Belmonte, mais quieto, com uma estética mais mirando o público que o toiro. Mas com o tempo fui-me dando conta da grandeza de Joselito, porque tinha uma verdade tão sensível e tão grandiosa que foi uma fonte em que me inspirei", afirmou Morante.
Fotos M. Alvarenga e D.R.
