Presidente da Associação Tauromáquica de Directores de Corrida esclarece que a acção judicial contra a IGAC não terminou e que a recente decisão do Tribual Administrativo diz apenas respeito à providência cautelar, não ao processo
A recente decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa que indeferiu uma providência cautelar imposta há um ano pela Associação Tauromáquica de Directores de Corrida, como aqui mencionámos esta semana, não traduz nem significa o fim do processo judicial que os antigos directores de corrida moveram contra a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) colocando em causa a legalidade do concurso para admissão de novos directores, que no início de 2019 fez entrar em funções treze novos "inteligentes", entre os quais, pela primeira vez, quatro senhoras.
Pedro Reihnardt (à esquerda na foto, ao lado do cornetim José Henriques, na direcção de uma corrida em Lisboa), presidente da associação que congrega os directores de corrida, esclareceu-nos:
"A sentença que foi divulgada é respeitante a uma Providência Cautelar, inerente ao processo instruído contra a Igac, em nada contra qualquer novo elemento que foi admitido pelo respectivo organismo público".
Pedro Reinhardt acrescenta que a notícia que avançámos e que dava conta do fim da "batalha" dos antigos directores de corrida contra a admissão dos novos pela IGAC, "é completamente errada, proveniente de quem a comunicou ao 'Farpas' sem conhecimento do que se passa".
Foto Emílio de Jesus/Arquivo
