terça-feira, 18 de novembro de 2025

Mais de 50 pessoas detidas pela GNR durante a Feira da Golegã

A Guarda Nacional Republicana anunciou ontem que deteve mais de 50 pessoas durante a operação de segurança levada a efeito no âmbito da Feira Nacional do Cavalo, na Golegã e zonas envolventes, entre os dias 7 e 16 de Novembro. 

Em comunicado, a GNR divulgou que foram detidas 54 pessoas: 44 por condução sob efeito do álcool, quatro por ofensas à integridade física, quatro por condução sem habilitação legal e dois por desobediência.

No total, a GNR fiscalizou 2.749 condutores e elaborou 667 autos de contraordenação, destacando-se 100 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei.

A operação de teve como objetivo "garantir a segurança, a ordem pública e a fluidez rodoviária" e "integrou ações de patrulhamento, investigação criminal, equipas de ordem pública, trânsito, proteção e socorro e fiscalização, bem como vigilância aérea com recurso a Unmanned Aircraft Systems (UAS), vulgarmente conhecido por drones". Segundo a GNR, foi identificada uma pessoa "por uso de drone em situação irregular".

A GNR revelou, ainda, que foram realizadas quatro operações de fiscalização interinstitucional, abrangendo 52 estabelecimentos, que resultaram em 21 contraordenações por irregularidades no seu funcionamento e três autos por irregularidades no âmbito da segurança privada. Já no âmbito da segurança e ordem pública foi prestada assistência a 16 pessoas.

A GNR revelou também que fiscalizou 87 cavaleiros e foram detectadas 42 situações de circulação de equídeos fora do horário permitido e oito situações de incumprimento das normas de circulação de veículos de tração animal.

A operação contou com o reforço da Unidade de Intervenção (UI), da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE), da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), da Unidade Nacional de Trânsito (UNT) e da Unidade de Acção Fiscal (UAF).

Foto D.R.

Tomás Moura apoderado por Francisco Mendonça Mira



Exclusivo "Farpas" - É oficial nos bastidores, mas ainda está por confirmar no papel: Tomás Moura, o mais jovem cavaleiro da dinastia Moura, já tem novo apoderado. Junta-se à mesma equipa que gere seu irmão João Moura Jr. e Tristão Ribeiro Telles, passando a ser apoderado por Francisco Mendonça Mira, uma das figuras de maior impacto na gestão taurina da actualidade.


Depois de anunciar o “divórcio” com a sua anterior apoderada, Margarida Cardoso, Tomás não perdeu tempo. O "Farpas" apurou que o acordo com o novo apoderado ficou fechado na Golegã, faltando apenas ultimar detalhes contratuais.


Tomás Moura, cavaleiro praticante e com a prova tirada na última corrida de Estremoz, carrega o peso e o brilho de um apelido de ouro. Uma responsabilidade tremenda, mas também um legado que abre portas e gera expectativas enormes. O mais jovem da família de Monforte demonstra ambição e vontade de crescer, procurando dar passos firmes numa carreira que está agora a arrancar com outra força.


Ao escolher Francisco Mendonça Mira, Tomás associa-se a um apoderado que tem acumulado resultados e visibilidade, não só nos últimos quatro anos de apoderamento de Moura Jr., mas também no trabalho exemplar desenvolvido este ano com Tristão Ribeiro Telles, que assinou uma das temporadas mais faladas da nova geração.


O "Farpas" continua atento, mas tudo indica que a nova parceria está feita e anunciada “de facto”. Resta apenas aguardar pela confirmação oficial… que deverá chegar muito em breve.


Fotos D.R. e M. Alvarenga


México: Guillermo Hermoso hospitalizado com inflamação no cérebro

O jovem rejoneador Guillermo Hermoso de Mendoza está hospitalizado na Cidade do México desde o passado sábado devido a um quadro grave de meningoencefalite, uma inflamação do cérebro e das membranas que o cobrem, que requer cuidados médicos imediatos.

Embora a causa não esteja ainda identificada, segundo informa a família do rejoneador num comunicado enviado à imprensa, os médicos continuam a procurar determinar o que causou esta inflamação para poder aplicar um tratamento mais eficiente.

Segundo o comunicado, a rapidez com que actuou a equipa do Dr. Hugo Zulaica foi "fundamental para evitar possíveis danos irreversíveis". O que inicialmente parecia ser uma infecção comum, resultou ser um caso muito mais grave e mais sério do que se imaginava.

Foto "Mundotoro"

Joaquim Oliveira na quadrilha de Tomás Bastos

O valoroso bandarilheiro Joaquim de Oliveira (foto de cima) passa na próxima temporada a incorporar a quadrilha do novilheiro vilafranquense Tomás Bastos (primeira foto) - no ano da sua mais que provável alternativa de matador de toiros.

Brilhante com o capote e a lidar e exímio com as bandarilhas, Joaquim de Oliveira constitui uma importante mais valia na equipa do jovem toureiro. 

"É nossa intenção dar sítio também a um bandarilheiro português que achamos que tem condições e nível para poder acompanhar uma figura dos novilheiros e futuro matador de toiros" - diz-nos o apoderado José Alexandre.

Fotos M. Alvarenga

Festa de luto: morreu Álvaro Domecq

Luto no mundo taurino pela morte do célebre rejoneador e ganadero Álvaro Domecq Romero, figura incontornável do toureio equestre e que foi nos anos 60 e 70 um dos grandes ídolos da aficion portuguesa, competindo com os maiores cavaleiros da época, sobretudo com José Mestre Batista, José Samuel Lupi e João Moura. Tinha 85 anos e morreu vítima de doença prolongada.

Nascido em Jerez de la Frontera em 8 de Abril de 1940, era filho do também rejoneador Álvaro  Domecq Díez.

Nos anos 70, formou com José Lupi e os irmãos Ángel e Rafael Peralta o famoso Quarteto da Apoteose.

No final dos anos 70, entrou em conflito com João Moura, protagonizando ambos uma muito badalada contenda que ficou conhecida como a Guerra das Esporas. Foi o saudoso empresário Manuel Gonçalves que promoveu o mano-a-mano em que fumaram o cachimbo da paz, que teve lugar no início dos anos 80 no Campo Pequeno.

Álvaro Domecq, que foi um dos rejoneadores espanhóis com mais cartel em Portugal, despediu-se do nosso país na noite de 19 de Setembro de 1985, no Campo Pequeno, numa grande corrida em que repartiu cartel com João Moura e Paulo Caetano e os grupos de forcados de Alcochete e Lusitanos, respectivamente capitaneados ao tempo por António Manuel Cardoso e Francisco Costa. Os três cavaleiros sairam apoteoticamente em ombros. Foi uma noite memorável. Foi a 33ª Corrida da Imprensa - uma corrida que fez história e era todos os anos promovida pelos jornalistas Raul Nascimento e José SampaioLidaram-se toiros de D. João Dias Coutinho e era na época empresário da primeira praça do país o antigo matador de toiros Fernando dos Santos.


Em Setembro de 2023, o empresário Luis Miguel Pombeiro homenageou Álvarito Domecq, como carinhosamente era tratado, durante uma corrida de gala no Campo Pequeno em que também prestou tributo a seus sobrinhos, os antigos rejoneadores Luis e António Domecq. Foi a última grande homenagem da aficion portuguesa ao famoso rejoneador que foi figura no nosso país.


No ano passado, a 15 de Setembro, Álvaro Domecq recebeu a derradeira homenagem em Morón de la Frontera (Sevilha), numa corrida em que actuou o cavaleiro Rui Fernandes e também Andy Cartagena e Diego Ventura.


A toda a ilustre Família enlutada, a equipa "Farpas" endereça as mais sentidas condolências.


Que em paz descanse.


Fotos Emílio de Jesus/Arquivo, A. Figueiredo/Arquivo, M. Alvarenga e João Silva


Anos 70, em Lisboa: João Moura e Álvarito Domecq
Cartaz da corrida de despedida em Lisboa


A última homenagem no Campo Pequeno, com os sobrinhos
Luis e António, em Setembro de 2023


15 de Setembro do ano passado, a derradeira homenagem em 
Morón de la Frontera (Sevilha). O brinde de Rui Fernandes

Amadores da Chamusca de luto

Luto no Grupo de Forcados Amadores da Chamusca pela morte de António Castelão, antigo elemento que foi destacado ajuda na década de 80.

Era pai do também antigo forcado do grupo João Castelão - a quem apresentamos as mais sentidas condolências, bem como a toda a Família enlutada e ao GFA da Chamusca.

Que em paz descanse.

Foto D.R./GFA da Chamusca

Construa a sua casa de sonho!


Ontem, 2ª feira: 11.621 leram o "Farpas"!

 

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segunda-feira, 17 de novembro de 2025

O ano das praças cheias

Em 2025, o público deixou bem claro que queria ir aos toiros! Foi um ano de praças cheias e muitas esgotadas (na foto de cima, Almeirim), um ano de grande esplendor para a tauromaquia. Um ano bom para a esmagadora maioria dos empresários. E quem disser o contrário, mente.

Amanhã, terça-feira, Miguel Alvarenga faz aqui a sua primeira análise à temporada - debruçando-se precisamente sobre os empresários. 

Em jeito de balanço, nos próximos dias analisará o desempenho dos artistas intervenientes.

Foto D.R.

Famosos no Casino Estoril no Jantar de Gala do Centenário de Diamantino Vizeu

Fique agora com as fotos dos muitos Famosos que marcaram presença no passado dia 7 no Casino Estoril no Jantar de Gala de comemoração do centenário do primeiro matador de toiros português, o Maestro Diamantino Vizeu.

Muitos familiares e figuras do mundo tauromáquico de Portugal, de Espanha e do México marcaram presença neste acto de tributo ao grande Toureiro e criador do louvável Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses - uma bonita homenagem promovida por sua Família e sobretudo por seu neto, o também matador de toiros Mário Vizeu Coelho, fruto do casamento de Verónica Vizeu, filha do Maestro, com o saudoso toureiro e emblemático matador vilafranquense Mário Coelho.

Fotos D.R. 

Diamantino Vizeu e Manuel dos Santos: os anos de ouro
Presente!


Grupo de Mariachis animou a Gala do Casino Estoril
Mário Vizeu Coelho no uso da palavra
Mário Vizeu Coelho ladeado pelo matador espanhol Domingo
López Chaves (à direita, na foto) e o mexicano Angelino de
Arriaga (à direita)
Mário Vizeu Coelho, Juan Lamarca, Domingo Valderrama e
Javier Hurtado
A mãe e o filho de Mário Vizeu Coelho, Verónica Vizeu e Mário
Diamantino (à direita, na foto), com familiares
O empresário Bernardo Alexandre e sua Mulher, Inês Lopez
O ilustre ganadeiro António Luis de Castro e sua Mulher
O deputado Paulo Núncio (CDS)
Joaquim Tapada, Isabel dos Santos Coelho e
Pedro Ferreira de Carvalho
Francisco Farinha e Mário Vizeu Coelho
Ana Meira e Marco Gomes
Francisco Farinha e sua filha Ana Helena
O antigo novilheiro Ricardo Pedro e o matador "Cuqui"
O matador Domingo López Chaves e sua Mulher
Familiares e amigos com Mário Vizeu Coelho
Juan Lamarca e Javier Hurtado nos discursos finais
Verónica, filha do Maestro Diamantino Vizeu, ladeada por um
casal amigo

Centenário do Maestro Diamantino Vizeu celebrado em Jantar de Gala no Casino Estoril

Graças ao empenho e ao esforço e dedicação de sua Família, muito em particular de seu neto, o matador de toiros Mário Vizeu Coelho, foi prestada homenagem à memória de Diamantino Vizeu, primeiro matador de toiros português, comemorando o centenário do seu nascimento (21 de Julho de 2023), que se celebrou há dois anos, mas que na altura, acabados de sair da pandemia, não foi possível assinalar.

A homenagem teve lugar no emblemático Casino Estoril num jantar que decorreu no passado dia 7 e que contou com ilustríssimas presenças de ganadeiros e toureiros nacionais e também de importantes figuras do mundo taurino de Espanha e México - Diamantino Vizeu, recorde-se, foi casado com uma cidadã mexicana, D. Yolanda, de quem teve duas filhas, Verónica (mãe de Mário Vizeu Coelho, fruto do seu casamento com o saudoso e também destacado matador de toiros Mário Coelho) e Diamantina (que, por motivos de ordem pessoal, não pôde estar presente no jantar). 

Como muito bem referiu o veterano crítico taurino Joaquim Tapada nas redes sociais, "o Maestro Diamantino Vizeu, lá do Alto, deve estar orgulhoso da sua filha Verónica e do seu neto Mário Diamantino pela brilhante festa replecta de glamour para comemorar o seu centenário (2023) que não houve oportunidade de realizar na altura".

"Num ambiente magnífico do Casino Estoril, com deslumbrante vista para a alameda até à Marginal, teve lugar o jantar servido com o maior requinte e que dava ao evento a classe de verdadeira Gala. A forma com  muito gosto como foi traçado o perfil do  saudoso Toureiro através de projecções com retalhos da sua biografia, muitas delas com ele a falar, davam a ideia que ele estava ali conosco" - refere Joaquim Tapada.


Presentes figuras de Espanha, México, Portugal, representantes das embaixadas, políticos, vários matadores de toiros e outros toureiros, ganadeiros e conhecidos comentaristas espanhóis, sendo de salientar os matadores Domingo ValderramaDomingo López Chaves(espanhóis) e Joaquín Angelino de Arriaga (mexicano), bem como o português Joaquim Ribeiro "Cuqui"; o Embaixador do México; os ganadeiros António Luis de Castro, Joaquim Grave Sebastião Ortigão Costa; o director de corrida Marco Gomes e Ana Meira (Museu Taurino de Alter do Chão); o antigo bandarilheiro e director de corrida Francisco Farinha; o bandarilheiro e antigo novilheiro Ricardo Pedro; o novo empresário da praça vilafranquense "Palha Blanco" Bernardo Alexandre; o deputado Paulo Núncio, do CDS, bem como a conselheira do mesmo partido Isabel dos Santos Coelho; o importante taurino espanhol Juan Lamarca, antigo presidente da Monumental de Madrid e presidente da prestigiada tertúlia Círculo de Amigos da Dinastia Bienvenida; muitos familiares de Diamantino Vizeu portugueses e mexicanos; e também, entre outros, o jornalista Javier Hurtado, do programa "Tendido Cero" da TVE, com feliz intervenção que encerrou com brilhantismo a homenagem ao traçar o percurso do Maestro Diamantino Vizeu - "que mostrou Portugal ao mundo através do seu valor como matador especial e com personalidade vincada".


Todo o Jantar foi abrillhantado por um magnífico conjunto azteca de Mariachis com músicas interpretadas com vozes bonitas e alguns trechos muito característicos do México.


Por fim, o neto, também matador de toiros, Mário Vizeu Coelho, subiu ao palco para agradecer a presença de todos, fazendo algumas referências individuais, em especial aos que vieram de Espanha e do México e de várias partes do nosso país, aos seus colegas matadores e outros toureiros, reforçando que "nunca deixem acabar a obra extraordinária" que seu avô criou no Sindicato dos Toureiros, o louvável Fundo de Assistência, que tem sido muito útil a todos.


"E num ambiente pouco vulgar em eventos do género (um autêntico Jantar de Gala) via-se regozijo no rosto não só  dos familiares pelo dever cumprido, mas em todos os convidados" - remata Joaquim Tapada.



A história gloriosa do 
Maestro Diamantino

Diamantino Francisco Martins Vizeu, de seu nome completo, não tinha qualquer relação com o mundo do toureio até ao dia em que conheceu um amigo que frequentava a Escola de Toureio de Júlio Procópio em Lisboa e se começou a entusiasmar pela arte de Montes. As primeiras vacas toureou-as na antiga Feira Popular de Lisboa, onde hoje são os jardins da Gulbenkian. E depois de conhecer o bandarilheiro espanhol Puntaré, rumou ao país vizinho e debutou no ano de 1944 como novilheiro em Toledo.


Teve em Portugal uma primeira apresentação mal sucedida na antiga praça de Santarém, mas em 1945 conseguiu o seu primeiro êxito notável na praça "Palha Blanco" de Vila Franca de Xira, onde alternava com o célebre Cayetano Ordoñez "Niño de la Palma".


O Grupo Tauromáquico "Sector 1" criou então um movimento de apoio à primeira estrela do nosso toureio a pé para que ele se apresentasse na Real Maestranza de Sevilha numa novilhada com picadores, o que veio a acontecer na Feira de Abril de 1946, onde cortou uma orelha.


E a 23 de Março de 1947 tomou finalmente a alternativa na Monumental de Barcelona, sendo seu padrinho Francisco Vega de los Reyes "Gitanillo de Triana" e suas testemunhas Agustín Parra "Parrita" e António Bienvenida. "Comerciante" era o nome do toiro lidado pelo primeiro matador de toiros português e pertencia à ganadaria de Juliana Calvo Albasserrada. Diamantino Vizeu tinha então 24 anos.


Confirmou a alternativa em Las Ventas, Madrid, a 15 de Julho do mesmo ano, das mãos de Pepe Bienvenida e também ainda nesse ano, a 21 de Dezembro, apresentou-se na praça El Toreo da cidade do México, país onde gozou de imensa popularidade.


Em Portugal, formou com Manuel dos Santos a mais célebre parelha do nosso toureio a pé. Em 1958 protagonizou o filme "Sangue Toureiro" contracenando com Amália Rodrigues.


Diamantino Vizeu retirou-se das arenas na praça do Campo Pequeno a 24 de Agosto de 1972, publicou as suas Memórias em 1993 e outro dos seus maiores feitos foi ter fundado o Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses.


Patriota dos quatro costados, recusou um dia receber das mãos do então Presidente da República Mário Soares uma condecoração, por o considerar (e escreveu-o em carta que enviou a Belém) um dos principais responsáveis da "vergonhosa descolonização”.


Em 31 de Março de 1972 foi agraciado pelo Presidência da Republica (Almirante Américo Thomaz) com o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.

 

A 20 de junho de 1987, foi agraciado pela Presidência da Republica (era Presidente o General Ramalho Eanes) com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.


Diamantino Vizeu morreu a 12 de Outubro de 2001, vítima de atropelamento na Avenida de Berna, em Lisboa, muito próximo da praça de toiros do Campo Pequeno, onde vivera muitas das suas tardes e noites de glória. Estava de regresso a casa (morava junto ao Jardim Constantino), depois de visitar seu irmão que se encontrava internado no Hospital Curry Cabral.


Portugal devia-lhe esta grande homenagem - a Família e, sobretudo, o seu neto, encarregaram-se, em boa hora, de a levar por diante.

Em baixo, extractos do programa "Tendido Cero" da TVE. A seguir, não perca todas as fotos do jantar no Casino Estoril.

Foto D.R. e videos D.R. e RTVE