Longe vão os tempos de ouro da competição entre Diamantino Vizeu e Manuel dos Santos (que enchiam as praças!), da força que tiveram, a seguir, toureiros como António dos Santos, José Júlio, José Trincheira, Armando Soares, José Simões, Amadeu dos Anjos, Mário Coelho, mais tarde Ricardo Chibanga, José Falcão, Óscar Rosmano, Júlio Gomes, depois Vitor Mendes e poucos mais.
Como está hoje o toureio a pé em terras de Portugal? Tem ou não tem futuro? Os empresários perdem sempre dinheiro quando montam cartéis mistos? Há valores com potencialidade para relançar o toureio a pé, provocar a paixão e o entusiasmo dos aficionados, como todos esses o fizeram? Ou não temos matadores da craveira dos "antigos" e só enchemos as praças quando vêm figuras de Espanha?...
Depois de aqui ter analisado a temporada dos cavaleiros, Miguel Alvarenga vem amanhã falar dos matadores e novilheiros.
Não percam.
Foto M. Alvarenga
