domingo, 7 de dezembro de 2025

José Maria Garzón em peregrinação a Portugal para saber se conta ou não com Morante para os cartéis de Sevilha

"Para confeccionar uma Feira de Abril sem Morante de la Puebla, faz falta a ajuda de Deus!" - o desabafo é de José Maria Garzón, desde dia 22 de Novembro o novo empresário da Real Maestranza de Sevilha, que, como hoje revela o bem informado jornalista espanhol Zabala de la Serna no portal do diário "El Mundo", começou o seu trabalho à frente dos destinos da mítica Real Maestranza vindo em peregrinação a Portugal, mais concretamente à Marinha Grande, para falar com Morante e o seu apoderado Pedro Jorge Marques. Aconteceu, segundo Zabala, nos primeiros dias deste mês de Dezembro e no dia 3 Garzón já estava de regresso a Sevilha. E segundo o "Farpas" sabe, chegou a casa "bem disposto" e "animado" com os resultados desta viagem ao nosso país.

O jornalista não revela os resultados da peregrinação de José Maria Garzón a terras de Portugal, apenas informando que se tratou de "um jantar com o círculo íntimo do toureiro como primeira forma de contacto, a ver se haveria o milagre da sua volta às arenas, depois de cortar/tirar a coleta a 12 de Outubro em Las Ventas".

Zabala de la Serna recorda que Garzón já fez as suas primeiras "declarações de intenções" em vários meios de comunicação e "em todas coincide na dificuldade extrema que supõe formar o abono de Sevilha, a Feira de Abril, sem Morante de la Puebla".

Morante, lembra o jornalista, "foi a trave mestra das últimas temporadas sevilhanas com cinco, inclusivé seis tardes. Dos nove cartéis de 'não há bilhetes' que deixa Ramón Valência como herança da sua gestão - com todas as desvantagens que lhe podem ser apontadas, o estado de saúde da praça é impecável - em cinco estava o nome do maestro de La Puebla".

"Consciente disso, o primeiro que fez Garzón, depois da gira mediática, foi pegar no seu automóvel e seguir em peregrinação a Portugal para se sentar com José António Morante de la Puebla e o seu apoderado Pedro J. Marques" - revela Zabala.

E muito embora Zabala não levante a ponta do véu e não adiante no seu texto se Morante disse que sim ou que não, o "Farpas" está em condições de avançar que Garzón não fez o caminho de volta a Sevilha desiludido pelos resultados desta viagem-relâmpago a terras de Portugal. 

A travessia do deserto do Maestro pode não ser tão longa como se imaginava... e até à Feira de Abril ainda faltam cinco meses e meio!

Fotos D.R., Arte Taurina TV/Facebook e M. Alvarenga 

Garzón veio à Marinha Grande auscultar Morante e o apoderado


"Chorai, fadistas, chorai": morreu Anita Guerreiro

A fadista e também actriz (participou em algumas telenovelas nos anos 90 e também em filmes) Anita Guerreiro morreu na madrugada deste domingo, aos 89 anos, na Casa do Artista, em Lisboa, onde residia há mais de dez anos. Não há ainda informação sobre o funeral, que se deverá realizar na próxima terça-feira em local ainda não definido.

Nasceu a 13 de Novembro de 1936 em Lisboa e desde muito cedo se destacou pela sua voz e presença em palco. Aos sete anos já cantava em família e na colectividade Sport Clube do Intendente, no bairro onde cresceu.

Iniciou a sua carreira profissional em 1952 no programa radiofónico “Tribunal da Canção”, do “Comboio das Seis e Meia”. A sua prestação impressionou o produtor Marques Vidal, que a retirou do concurso e a lançou como Anita Guerreiro, estreando-a no Café Luso

A crítica e o público reconheceram de imediato o seu talento, destacando canções como “Menina Lisboa” e a sua interpretação de temas populares e fadistas, que rapidamente a tornaram numa das artistas mais aplaudidas do teatro de revista.

Nos anos 50 e 60, brilhou em revistas como “Ó Zé aperta o laço” e “Festa é Festa”, e participou no filme “Lisbon” (1956), cantando “Lisboa Antiga”. Criou a Adega da Anita, um espaço de referência para fadistas no sempre recordado Parque Mayer, que nos dias de hoje não é nada do que foi antigamente. Viveu em Angola durante três anos, regressando depois a Lisboa, onde integrou o elenco do Teatro Capitólio e consolidou a sua carreira.

Anita Guerreiro recebeu diversas distinções ao longo da sua carreira como o Prémio Estevão Amarante (1970) e a Guitarra de Ouro em África. Apesar de períodos de afastamento, manteve a carreira internacional, atuando pela Europa, no Canadá e nos Estados Unidos, onde recebeu Prémios de Popularidade em 1987 e 1988.

Regressou a Portugal no início dos anos 90, expandindo a sua carreira à televisão, participando em telenovelas e séries como “Primeiro Amor”, “Roseira Brava”, “Uma Casa em Fanicos”, “Nunca Digas Adeus” e “Sentimentos”, além do cinema com “Morte Macaca” (1997). Foi madrinha de diversas marchas populares na capital, incluindo da “Marcha dos Mercados” entre 2006 e 2015.

A sua discografia inclui compilações como “O Melhor dos Melhores” (1994) e “Antologia 50 Anos de Teatro em Revista (1955-2000)” (2005), reunindo muitos dos êxitos que marcam a sua carreira. O Município de Lisboa reconheceu-lhe a relevância cultural, atribuindo-lhe o Pelourinho de Prata (2001) e a Medalha Municipal de Mérito, Grau de Ouro (2004).

Anita Guerreiro deixa um legado inestimável, fruto de mais de cinco décadas de dedicação à música, ao teatro e à cultura portuguesa, permanecendo como uma das vozes mais icónicas do fado e do teatro de revista.

Foto D.R./Rádio Renascença

Figuras da tauromaquia em colóquio na Gala do GFA Académicos de Coimbra

Realizou-se ontem na Quinta das Abertas em Condeixa-a-Nova a Gala Fim de Temporada dos Forcados Amadores Académicos de Coimbra.

Classe, glamour, bom gosto e muita aficon caracterizaram a já icónica jornada da rapaziada da Jaqueta Azul.


A noite iniciou-se com o habitual colóquio moderado pelo antigo forcado do grupo Jaime Cortesão.

 

Na mesa, oradores de luxo (foto) - o cavaleiro Marco José; o empresário e matador de toiros Rui Bento Vásquez; uma das maiores referência dos Amadores de Montemor, Francisco Borges; o Prof. Marco Gomes e o ganadeiro da divisa Oliveiras, Irmãos, Paulo Tomé.


Uma noite bem passada que constituiu mais uma jornada de elevação da tauromaquia.


Foto D.R.

Évora: UniToiro estreia-se na 3ª feira com colóquio sobre "Toiro, o Rei da Festa" no Círculo Eborense

GFA de Évora de luto pela morte do seu antigo elemento Joaquim Brissos Mouzinho

Luto no Grupo de Forcados Amadores de Évora pela morte do seu antigo elemento Joaquim Carlos Brissos Mouzinho.

O corpo está em câmara ardente no Complexo Funerário de Elvas (Sala Santa Eulália), onde hoje, domingo, se celebra uma santa missa às 10h30, seguindo-se a cremação às 11h00 no Crematório de Elvas.

A toda a Família enlutada, aos amigos e ao GFA de Évora, endereçamos as nossas condolências.

Que em paz descanse.

Foto Mário Poejo/Página de Apoio ao GFA de Évora/Facebook

Construa a sua casa de sonho!


Ontem, sábado: 8.692 leram o "Farpas"

 

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sábado, 6 de dezembro de 2025

México: João José Comenda é o cabo da Selecção de Forcados de Portugal que amanhã pegam em Guadalajara

Tal como aconteceu este ano na Monumental do Montijo, João José Comenda (antigo e recordado forcado dos Amadores de Montemor) será o cabo da Selecção de Forcados de Portugal que amanhã, domingo 7 de Dezembro, actuará na praça mexicana de Guadalajara repartindo cartel com Selecções de Forcados do México e da Califórnia (Estados Unidos da América).

Ontem, sexta-feira, João José Comenda, René Tirado (cabo da Selecção do México) e a empresa EMSA da praça de toiros "Nuevo Progreso" reconheceram a valentia e a dedicação do Corpo de Bombeiros de Guadalajara visitando o seu quartel e endereçando um convite especial para que os seus elementos e respectivas famílias assistam como convidados de honra à corrida de rejoneio deste domingo (fotos e cartaz em baixo).

Foto D.R.

Ontem, 6º feira: 7.992 leram o "Farpas"

 

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Junho de 1974 na revista "Flama": a crónica de Saraiva Mendes da Corrida TV em que José Falcão matou um toiro no Campo Pequeno

Saraiva Mendes fotografado por Miguel Alvarenga
numa corrida no Campo Pequeno

Miguel Alvarenga - Numa das minhas passeatas pela lisboeta Feira da Ladra, onde tenho encontrado muita documentação, programas, jornais, revistas sobre tauromaquia, descobri há dias esta edição da revista “Flama”, que era no seu tempo uma das minhas preferidas publicações jornalísticas, de 5 de Julho de 1974.

Na capa (que reproduzo em baixo), nem de propósito, uma foto de um comício do Partido Comunista na praça do Campo Pequeno (nesse tempo conturbado a que chamaram PREC, Processo Revolucionário em Curso, a Catedral do Toureio Nacional foi palco de comícios de praticamente todos os partidos, PS, PCP, PPD e CDS, também do MRPP) e, no interior, na secção semanal de “Touros”, da autoria de Saraiva Mendes (que era uma das razões principais por que eu comprava sempre a "Flama"), a crónica deste grande jornalista - que tive a honra de ter por amigo e que foi sempre uma das minhas primeiras e maiores referências como crítico tauromáquico - sobre a corrida que dias antes (20 de Junho) se realizara no Campo Pequeno, a 12ª Corrida TV, na qual José Falcão matou um toiro da ganadaria Oliveiras Irmãos, numa noite em que reapareceu Amadeu dos Anjos e em que actuaram a cavalo José Mestre Batista e Luis Miguel da Veiga e pegaram os Amadores do Ribatejo, capitaneados pelo recentemente falecido Rui Souto Barreiros. Os oito toiros eram da ganadaria Oliveiras.

José Falcão - que viria a morrer em Agosto desse ano, colhido em Barcelona, tendo sido esta a última vez que toureou na praça de Lisboa - foi o terceiro, e até hoje o último, matador de toiros a matar um toiro após a lide na Monumental do Campo Pequeno. O primeiro tinha sido Manuel dos Santos no dia 3 de Junho de 1951 e depois seu primo António dos Santos a 24 de Setembro de 1959.


O toiro de Oliveiras, último que foi morto no Campo Pequeno.
E José Falcão dando a volta à arena com o seu bandarilheiro
José Agostinho dos Santos


“O sublime acidente” foi o título que Saraiva Mendes deu à sua crónica, de que aqui reproduzo os primeiros parágrafos, precisamente os que dedica ao toureio a pé. Ampliando a imagem da página da sua crónica na já desaparecida “Flama” (em cima), o leitor tem oportunidade de ler também o resto da apreciação crítica do saudoso jornalista, nomeadamente às actuações dos cavaleiros Mestre Batista e Luis Miguel da Veiga e dos forcados Amadores do Ribatejo:

“O sublime acidente deu-se um destes dias no Campo Pequeno quando José Falcão, matador de toiros de profissão, profissão esta averbada no seu bilhete de identidade, usou por acidente a sua própria profissão… isto é, matou um toiro. E a verdade, minhas senhoras e meus senhores, que me lêem e que viram o espectáculo pela televisão, é que, deixemo-nos de cantigas, mas o público, o público que vai aos toiros , e nunca o que fica em casa (por isto e mais aquilo), ia-se virando do avesso, louco de entusiasmo. Se querem plebiscitos, aí o têm!

“A XII Corrida da TV trazia em si dois trunfos fortes: o reaparecimento de Amadeu dos Anjos e o curro de toiros de Oliveiras (Irmãos). Os toiros (vá lá a gente perceber uma coisa destas), de uma das mais conceituadas ganadarias lusas, talvez a que hoje em dia oferece melhores possibilidades de triunfo, sairam impossíveis de dureza, de temperamento, desfazendo quaisquer veleidades aos toureiros a pé.

“Amadeu, retirado há anos, com um ou outro festival feito ao longo dessa prolongada abstinência taurina, a aguçar o apetite do aficionado guloso, não pôde concretizar todas essas energias acumuladas numa ‘faena’ que marcasse a sua classe e o seu regresso. Uns apontamentos com a capa, como uns ‘delantales’, uma meia-verónica e um quite por ‘tijerillas’. Uns passes muleterais de fina expressão, uma valentia a surgir a espaços, quando o toiro se ficava a meia viagem e um desejo enorme de agarrar a mãos ambas o ambicionado triunfo.

“José Falcão também não foi mais bafejado. Mas tirando partido de uma situação criada e sabendo explorá-la, conseguiu arrecadar, com a ‘faena’ ao último toiro, um êxito popular. Tiveram profundidade as suas verónicas, tiveram espectáculo, valor e verdade os seus pares de bandarilhas  a quarteio e a ‘quebro’, teve impacto e decisão a sua entrega na muleta. O resto, todo o resto, pertenceu aos oliveiras, oliveiras bravias, estéreis de azeitonas, que é como quem diz, de ‘faenas’”.

Fotos D.R.

José Falcão entrevistado pelo jornalista Raul Durão na RTP dias
antes da corrida no Campo Pequeno, a 12ª da TV

A capa da revista "Flama" de 5 de Julho de 1974 e
em baixo o cartaz da corrida do Campo Pequeno 


Zabala avança cartéis da Feira de Castellón/2026

O sempre bem informado jornalista taurino espanhol Zabala de la Serna avança no jornal "El Mundo" os primeiros eventuais cartéis da próxima Feira de la Magdalena, no mês de Março, em Castellón, um dos primeiros ciclos da temporada espanhola.

O jornalista escreve que a empresa Casa Matilla "tem muito avançados, ainda que com possíveis modificações, fruto das negociações, os cartéis da Feira de Castellón", que contará, revela Zabala, com um mano-a-mano entre Alejandro Talavante e Juan Ortega, triunfador da última feira. Seria no domingo 15 de Março, com toiros de Domingo Hernández.

Na sexta-feira 13, actuariam Roca Rey, Manzanares e Pablo Aguado com toiros de Hnos. García Jiménez.

No dia 14, anuncia Zabala um cartel com Sebastián Castella, Daniel Luque e Emílio de Justo com toiros de Zalduendo.

Noutro cartel estariam Miguel Ángel Perera, Tomás Rufo e Marco Pérez.

Fotos "Mundotoro"

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

México: forcados portugueses este domingo em Guadalajara

Embora estranhamente pouco divulgado por cá, uma Selecção de Forcados Portugueses actuará no próximo domingo, 7 de Dezembro, na praça mexicana "Nuevo Progreso" em Guadalajara, repartindo cartel com selecções de forcados do México e dos Estados Unidos da América.

Diogo Marques, cabo dos Amadores da Chamusca (embora no cartaz de cima esteja a foto do ex-cabo Nuno Marecos), e João José Comenda, antigo forcado do Grupo de Montemor, que foi o cabo da Selecção de Forcados que actuou este ano na Monumental do Montijo, na corrida de mano-a-mano Diego Ventura-Duarte Fernandes, são dois dos forcados lusitanos que compõem a selecção nacional - são, pelo menos, os únicos de que se publicam curtas declarações na página do Facebook dos Forcados Amadores do México, bem como do luso-americano George Martins Jr., cabo dos Amadores de Turlock, da Califórnia.

O cartel é composto pelos rejoneadores Andy Cartagena (a substituir o inicialmente anunciado Guillermo Hermoso de Mendoza, ainda a convalescer de um grave problema de saúde), Jorge Hernández Gárate e Javier Funtanet. Lidam-se toiros da ganadaria Marrón.

Inaugurada em Camas escultura de homenagem ao Maestro Curro Romero

Foi inaugurada em Camas (Sevilha), sua terra natal, uma escultura de homenagem ao mítico matador de toiros Curro Romero.

Foi inaugurada pelo próprio Maestro, muito emocionado, mas muito bem disposto, acompanhado por sua Mulher, Carmen Tello, e com a presença de alguns amigos e diversos toureiros, como Tomás Campuzano, David de Miranda, Pablo Aguado, Juan Ortega, Diego Urdiales e Esaú Fernández (fotos).

Fotos D.R./Tomás Campuzano/Facebook


Revista "Equitação" celebra 30 anos de vida com evento especial

A prestigiada revista "Equitação" celebra 30 anos de vida e vai comemorá-los no próximo dia 15, entre as 14h30 e as 19h30, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras - um evento especial de homenagem dedicado às figuras que fizeram, e continuam a fazer, a história da equitação em Portugal.

Uma celebração que marca três anos de jornalismo equestre, paixão, arte e movimento, um dia de reencontros, partilhas e celebrações, com convidados de prestígio, momentos surpresa e uma viagem única pelas memórias e conquistas da equitação portuguesa.

Um sonho que nasceu de três amigos de Gala


Miguel Ortega Cláudio/FacebookHá sonhos que começam pequenos, quase improvisados, guardados entre conversas soltas, gargalhadas e a ousadia própria de quem acredita no impossível. Este começou assim: três amigos, três temperamentos distintos e um objectivo comum: fazer maior a tauromaquia em Portugal. E, juntos, criaram muito mais do que uma Gala da Tauromaquia. Criaram uma casa para todos!

Francisco, o genialista intempestivo, foi a centelha. Dele brotam ideias brilhantes, ousadas e inesperadas. O espírito pode ser turbulento, mas a visão chega sempre mais longe do que todos imaginam.


Nuno Santana foi o mando, moldado pelos anos de comando nos Forcados Amadores de Alcochete. Ao entusiasmo do Francisco juntou disciplina, organização e coragem. Foi o alicerce, o peso certo na balança.


Diogo Toorn completava o trio com ponderação e eloquência. Equilibrado, atento, com a capacidade de decidir com serenidade mesmo nos momentos mais exigentes. A voz que harmoniza e orienta.


Mas um sonho tão grande nunca se faz só com três. Ao longo dos anos, foram-se juntando pessoas que lhe deram forma, força e alma.


O André, beirão, coimbrão castiço, é um desses pilares silenciosos. Das suas mãos nasceu a imagem que hoje identifica a gala, presença constante mesmo quando fisicamente ausente. Um criador discreto, mas essencial.


A Margarida, miúda mexida, brilhante e simpática, cresceu com o projecto. Equilibrada, inteligente e sempre disponível, foi suporte em momentos cruciais. Hoje, é rosto e referência, a figura mais visível desta Gala e um exemplo de dedicação.


O João Vasco, pragmático, por vezes gozão, mas sempre sábio, tornou-se um pilar firme. Um daqueles apoios que seguram, orientam e resolvem quando é preciso.


E este ano chegou o Hugo, dinâmico, disponível, incansável. Um reforço que trouxe energia nova e que rapidamente se tornou parte indispensável da engrenagem.


Graças a todos eles, a gala transformou-se, ano após ano, num ponto de encontro único: cavaleiros, forcados, matadores, ganadeiros, empresários, artistas e agentes da Festa cruzam-se com aficionados anónimos que fazem questão de regressar, esses sim os mais importantes. Convivem, celebram, reencontram-se! Vivem noites únicas ao lado dos seus ídolos!


Cinco anos depois, o sonho nascido de três amigos tornou-se uma obra colectiva. Um projecto que cresceu, amadureceu e passou a ser de todos. Um sonho que já não pertence apenas a quem o imaginou, mas a quem o vive, ano após ano. E esperemos que tenha continuação!


E agora, que o sonho está sólido e vivo, fica o desejo mais simples e mais importante: que alguém o agarre, o continue e o leve ainda mais longe. 


Este é um projeto firme para o futuro! Existe uma certeza da nossa parte, nunca haverá qualquer obstáculo para quem quiser continuar esta Gala! Pelo contrário, estaremos sempre presentes, a apoiar e a celebrar todas as edições que virão.


Já agora… como disse o senhor José BarradasBravo compadres! Que se levante quem faça melhor!


Obrigado e Sorte!


Fotos D.R./Gala da Tauromaquia


FIT continua ao leme na praça de Olivença

Os proprietários da praça fronteiriça de Olivença decidiram manter a empresa mexicana Fusión Internacional por la Tauromaquia (FIT) à frente da sua gestão.

A Feira Taurina de 2026, no primeiro fim-de-semana de Março, celebra a 35ª edição deste importante ciclo taurino, o primeiro com impacto na temporada espanhola, contando com as máximas figuras do toureio e os novilheiros mais destacados, bem como com as ganadarias de maior prestígio.

Foto D.R.

Construa a sua casa de sonho!


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Foto M. Alvarenga

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