"Para confeccionar uma Feira de Abril sem Morante de la Puebla, faz falta a ajuda de Deus!" - o desabafo é de José Maria Garzón, desde dia 22 de Novembro o novo empresário da Real Maestranza de Sevilha, que, como hoje revela o bem informado jornalista espanhol Zabala de la Serna no portal do diário "El Mundo", começou o seu trabalho à frente dos destinos da mítica Real Maestranza vindo em peregrinação a Portugal, mais concretamente à Marinha Grande, para falar com Morante e o seu apoderado Pedro Jorge Marques. Aconteceu, segundo Zabala, nos primeiros dias deste mês de Dezembro e no dia 3 Garzón já estava de regresso a Sevilha. E segundo o "Farpas" sabe, chegou a casa "bem disposto" e "animado" com os resultados desta viagem ao nosso país.
O jornalista não revela os resultados da peregrinação de José Maria Garzón a terras de Portugal, apenas informando que se tratou de "um jantar com o círculo íntimo do toureiro como primeira forma de contacto, a ver se haveria o milagre da sua volta às arenas, depois de cortar/tirar a coleta a 12 de Outubro em Las Ventas".
Zabala de la Serna recorda que Garzón já fez as suas primeiras "declarações de intenções" em vários meios de comunicação e "em todas coincide na dificuldade extrema que supõe formar o abono de Sevilha, a Feira de Abril, sem Morante de la Puebla".
Morante, lembra o jornalista, "foi a trave mestra das últimas temporadas sevilhanas com cinco, inclusivé seis tardes. Dos nove cartéis de 'não há bilhetes' que deixa Ramón Valência como herança da sua gestão - com todas as desvantagens que lhe podem ser apontadas, o estado de saúde da praça é impecável - em cinco estava o nome do maestro de La Puebla".
"Consciente disso, o primeiro que fez Garzón, depois da gira mediática, foi pegar no seu automóvel e seguir em peregrinação a Portugal para se sentar com José António Morante de la Puebla e o seu apoderado Pedro J. Marques" - revela Zabala.
E muito embora Zabala não levante a ponta do véu e não adiante no seu texto se Morante disse que sim ou que não, o "Farpas" está em condições de avançar que Garzón não fez o caminho de volta a Sevilha desiludido pelos resultados desta viagem-relâmpago a terras de Portugal.
A travessia do deserto do Maestro pode não ser tão longa como se imaginava... e até à Feira de Abril ainda faltam cinco meses e meio!
Fotos D.R., Arte Taurina TV/Facebook e M. Alvarenga
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| Garzón veio à Marinha Grande auscultar Morante e o apoderado |






























