Inácio Ramos Júnior informa que o pequeno diestro "Michelito" continua uma verdadeira vedeta e é capa de jornais e revistas no México e que não há gripe dos porcos ou das porcas que o imºeça de vir apresentar-se em Junho em praças portuguesas.
Armando Jorge Teixeira informa, num comunicado sucinto (íssimo!) de uma linha apenas, que deixou de apoderar o cavaleiro José Manuel Duarte - mas nós sabemos que o divórcio estava a rodar desde a semana passada e que desentendimentos entre toureiro e apoderado que podem ter a ver com um cartel em Santarém estiveram na origem do desfecho em que ninguém acreditava...
Há mais notícias e há mais novidades, certamente. Mas o que são elas comparadas com a grande notícia do dia, com a união das empresas do Campo Pequeno, de Inácio Ramos, de Pegado e de Pessoa para acabar com a venda de queijadinhas de Sintra nas suas praças de toiros?
Deus meu, o que pode haver neste momento de mais importante para a Festa que ultrapasse a verdadeira importância e a superior dimensão da decisão assumida por estas quatro importantíssimas empresas em relação a tão gravosa e dramática situação que, feitas as contas, ameaçava seriamente o futuro da tauromaquia em Portugal? Sim, que o mal era das queijadas. O resto são cantigas. Já há mesmo quem diga que a apagada figura que João Telles e Pegado fizeram quinta-feira passada no debate da SIC teve a ver com o maldito pacote de queijadas de Sintra que mamaram antes de entrar no estúdio. Se não as tivessem comido, havia lá Moutinho algum que os arrasasse?...
Há pouco telefonaram-nos de Espanha. A empresa Chopera de Madrid e a Pagés de Sevilha vão ainda hoje tornar públicas posições solidárias com a luta do Campo Pequeno, de Inácio, de Pegado e de Pessoa contra a ameaça das queijadinhas de Sintra. E diz-se mesmo que Pablo Hermoso de Mendoza está a ponderar seriamente se virá ou não ao Campo Pequeno na abertura da temporada caso a empresa não levante o veto às queijadas.
É que isto assim não pode continuar, meus amigos! A malta quer as queijadinhas de Sintra de volta às praças - depressa e já!
Nem mais um soldado para o Ultramar! A terra a quem a trabalha! O povo é quem mais ordena! A queijada a quem a merece! Os ricos que pagem a crise! Mas a gente quer queijadas! Bolas!