Depois de a ter reconduzido na gestão da praça de toiros de Alcácer do Sal, no concurso realizado há cerca de um mês, a Santa Casa da Misericórdia (proprietária do imóvel), retirou-a à empresa "Gestoiro", alegando que alguns requisitos não tinham sido cumpridos de acordo com o exigido no caderno de encargos (concretamente, a garantia bancária seria inferior à que se pedia), mas sobretudo, invocando o facto de a empresa ter sido alvo de um "veto" por parte da Associação de Forcados - o que impede, à partida, a participação de grupos associados nas corridas que ali se realizarem.
Contactado pelo "Farpas", o empresário Rodrigo Tendeiro não quis comentar a situação, revelada hoje pelo site "sol e sombra", limitando-se a informar que o caso está entregue à famosa sociedade de advogados N.C.O.P. (Nunes, Camacho, Onofre e Pimenta), que também defende o "Farpas" e outras conhecidas figuras e empresas do meio tauromáquico.
Depois de também recentemente ter perdido a adjudicação da praça de toiros de Moura, a empresa "Gestoiro" mantém ainda as da Chamusca e de Beja.
Ao que já corre pelos mentideros, a praça de Alcácer do Sal deverá ser agora adjudicada à empresa "Tauroleve", de Ricardo Levesinho, que também se apresentara a concurso em Fevereiro. Mas o caso pode ainda fazer correr alguma tinta...
Foto D.R.