sexta-feira, 3 de julho de 2015

Polémica no ar: e se Pedrito voltar a matar um toiro em Vila Franca?...

Ou vai ou racha! Pedrito tem no domingo em Vila Franca o grande e decisivo desafio
para nos dizer se regressa - ou não - de uma vez por todas à ribalta!
É pouco comum fazê-lo, mas Pedrito domínia na perfeição o tércio de bandarilhas
e pode executá-lo domingo em Vila Franca, uma tarde em que "tudo pode
acontecer..."
7 de Maio de 1977, a "Palha Blanco" ao rubro com a corrida de morte de que foram
protagonistas António de Portugal, José Júlio e Rayito da Venezuela


A polémica está no ar e pelos mentideros da Festa corre à boca cheia que "pode acontecer". Como há catorze anos na Moita, Pedrito de Portugal volta a enfrentar no próximo domingo em Vila Franca (cartaz ao lado) o enorme e decisivo desafio de provar se é desta - ou não - que se relança e regressa em definitivo à ribalta (de onde nunca deveria ser saído) e o calorento ambiente da praça "Palha Blanco" (uma das mais aficionadas ao toureio a pé e sobretudo, à verdade do toureio a pé) pode dar azo a tudo... até mesmo a que volte a estoquear um toiro!
Fê-lo em 2001 na Moita e foi condenado ao pagamento de uma coima de 100 mil euros (vinte mil contos), mas mesmo assim... as dúvidas ficam no ar até ao próximo domingo.
O empresário Paulo Pessoa de Carvalho disse ontem ao "Farpas" que se trata de uma corrida "onde tudo pode acontecer".
Pedrito tentou nos últimos dias que fossem autorizados a intervir os seus picadores, mas a IGAC não permitiu. "Se o ambiente se proporcionar, e Vila Franca é uma praça propícia a isso, tudo pode mesmo acontecer...", disse ao "Farpas" uma fonte próxima do matador.
Na memória de todos permanece ainda, intacta e em lugar de destaque, a histórica corrida de morte realizada na praça "Palha Blanco" em 7 de Maio de 1977, onde os matadores José Júlio, António de Portugal e o venezuelano Rayito da Venezuela estoquearam seis toiros de distintas ganadarias, saindo os três em ombros.
E se isso volta a acontecer este domingo em Vila Franca?...

Fotos D.R., Fernando Clemente e Henrique de Carvalho Dias/Arquivo