domingo, 24 de setembro de 2017

Silêncio, que morreu um Fadista



O fadista João Ferreira-Rosa, de 80 anos, célebre intérprete de "O Embuçado", morreu este domingo de manhã no hospital de Loures, nos arredores de Lisboa, disse à agência Lusa fonte próxima do artista.
João Ferreira-Rosa era proprietário do Palácio de Pintéus, nos arredores de Loures, que fora propriedade da poetisa Maria Amália Vaz de Carvalho e que serviu de cenário a vários programas de fado, transmitidos pela RTP, em que participaram os fadistas Alfredo Marceneiro, Maria do Rosário Bettencourt, Teresa Silva Carvalho e João Braga e os músicos Paquito, José Pracana, José Fontes Rocha, entre outros.
Natural de Lisboa, afirmava-se monárquico e foi autor, entre outros, do poema "Triste sorte", que gravou no Fado Cravo, de Marceneiro.
Figura assídua das galas anuais Carlos Zel, no Casino Estoril, grande amigo dos Forcados Amadores de Alcochete (vila onde viveu) e presença usual nas Galas de Fado do gurpo, do seu repertório constam, entre outros, os fados "Os Saltimbancos", "Acabou o Arraial", "Portugal foi-nos roubado" e "Fragata", entre tantos outros que imortalizaram uma das mais emblemáticas vozes do Fado.
Na foto ao lado, cantando com José Cid numa Gala dos Forcados Amadores de Alcochete.
Que em paz descanse.

Fotos RTP Memória e M. Alvarenga