domingo, 20 de maio de 2018

"Expresso": Elísio Summavielle assume sem papas na língua a defesa da tauromaquia

Elísio Summavielle fotografado numa corrida de toiros com dois outros grandes
defensores da arte tauromáquica: o pintor Júlio Pomar e o cantor Carlos Alberto
Moniz


Depois de o tema das touradas ter voltado à ordem do dia na imprensa generalista pela apresentação de um projecto de lei do PAN para as abolir, o semanário "Expresso" publica na página 3 da sua edição de ontem um "duelo" com Guilherme Duarte, humorista e autor de um blogue e Elísio Summavielle, presidente do Centro Cultural de Belém, ex-secretário de Estado da Cultura e que, uma vez mais, assume de modo brilhante e sem papas na língua a defesa da nossa cultura e da nossa tradição, deixando bem claro que "perante a afronta (do projecto de lei do PAN), interessa desde já enfatizar que a cultura não se abole por decreto".
"Muito condicionado pelo tempo, não quero deixar de alinhavar algumas curtas considerações sobre o projecto de lei em debate, relativo a uma hipotética abolição da tauromaquia em Portugal. Faço-o aqui, sublinho bem, não na minha condição de aficionado da tauromaquia, porque não é isso o essencial que está em causa, mas antes de tudo pelo profundo respeito que tenho pela Constituição da República, pela Liberdade, pela Democracia e pelos Direitos Humanos. E também, neste caso específico, pela total repugnância que sinto relativamente a um processo contemporâneo lento e continuado de globalização negativa, a caminho de um certo 'pensamento único' que Orwell tão bem caracterizou", escreve, a iniciar o seu magnífico texto em defesa das corridas de toiros, o antigo secretário de Estado da Cultura.
Daqui o felicitamos e lhe agradecemos, uma vez mais, tão corajosa e desassombrada posição em defesa da arte tauromáquica.
Um artigo importante e bem elucidativo a não perder no "Expresso" de ontem.

Foto Emílio de Jesus