Cumpre-se hoje o quarto aniversário da morte do jovem matador de toiros espanhol Victor Barrio na arena de Teruel (9 de Julho de 2016), vítima de cornada de um toiro da ganadaria Los Maños, de nome "Lorenzo" e que pesou 529 quilos. Na foto, o último brinde do jovem toureiro, pouco antes de sofrer a cornada fatal.
O malogrado diestro sofreu uma cornada que atingiu o coração e teve morte imediata na arena, no momento em que lidava de muleta o terceiro toiro da corrida, primeiro do seu lote.
Victor Barrio tinha apenas 29 anos e tomara a alternativa a 8 de Abril de 2012 na Monumental de Madrid apadrinhado por "El Fundi", com o testemunho de Juan del Álamo, que nessa mesma tarde fazia a confirmação da sua alternativa em Las Ventas.
Victor Barrio foi o primeiro toureiro a morrer numa arena neste século XXI - a que infelizmente já se juntaram poteriormente as tragédias de Iván Fandiño e do novilheiro mexicano Ramiro Alejandro Celis.
No último século, perderam a vida por cornadas 134 profissionais das arenas, 33 dos quais eram matadores de toiros. José Cubero "El Yiyo" fora o último toureiro a morrer na arena no século XX, em 30 de Agosto de 1985 em Colmenar Viejo. Um ano antes, a 26 de Setembro de 1984, morrera Francisco Rivera "Paquirri" em Pozoblanco.
Na cronologia recente, há ainda a registar as mortes de António Bienvenida, em 4 de Outubro de 1975, quando já se encontrava retirado e lidava uma vaca de Amélia Pérez Tabernerno na finca madrilena de El Escorial (faleceu três dias depois de ter sofrido a cornada); do matador português José Falcão a 11 de Agosto de 1974 na Monumental de Barcelona; e do espanhol José Mata, em 25 de Julho de 1971 na praça de Villanueva de los Infantes (Ciudad Real).
Foto D.R.