O ataque sofrido pelo site "Touro e Ouro" na madrugada do passado dia 20, que o mantém inactivo há quase duas semanas, "pode não ter sido de cariz anti-taurino", lê-se na página do mesmo no Facebook, onde Solange Pinto e João Dinis garantem que "há pistas" que indicam essa suspeita, isto é, pode ter partido do próprio meio taurino - ou de outros atacantes - muito provavelmente com o sentido de os silenciar. E o regresso pode demorar mais do que estava previsto.
"O regresso do Vosso site de informação taurina está a demorar mais do que o que foi inicialmente previsto, aliás, obrigando-nos a estar há quase duas semanas inativos. Pela investigação que ainda decorre, pela segurança e transferência de servidor, somos forçados a estar inactivos mais tempo do que desejaríamos", acrescentam.
Os responsáveis pelo "Touro e Ouro" afirmam "ter perdido a confiança no servidor onde tínhamos o site alojado", bem como "na empresa que nos prestava apoio técnico", pelo que foram obrigados a "alterar diversas configurações, estando agora a aguardar a transferência de domínio, de modo a que possamos retomar a actividade com o nome e a marca 'touroeouro'".
"A perda de confiança em ambas as entidades, surge depois de se ter verificado a forma como decorreu o ataque, não devendo, para já, e por indicação das autoridades pronunciarmo-nos sobre o assunto, havendo no entanto pistas que nos indicam que o ataque poderá não ter sido de cariz anti-taurino", acusam.
"Continuamos a trabalhar em duas vertentes, quer no relançamento do touroeouro.com numa nova plataforma, com uma 'nova cara' e mais actualizado, mas também em diversos conteúdos, muitos deles exclusivos e que nenhum site publicou ainda" e "prometemos ser o mais breves possíveis no nosso regresso, recuperando totalmente desta 'colhida', como os toureiros recuperam e se voltam a colocar frente a frente com o toiro", escrevem, a terminar.
Foto touroeouro.com