Houve tourada - e foi à antiga portuguesa! - na Comissão de Cultura da Assembleia da República, onde o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto (foto), apresentou esta quarta-feira um voto de saudação ao Grupo de Forcados Amadores de Lisboa pelo 80º aniversário da sua fundação, recentemente celebrado na última corrida da temporada do Campo Pequeno.
Pedro Pinto referiu que Nuno Salvação Barreto, histórico fundador do GFA de Lisboa, chegou a ser empresário de muitas praças de toiros nacionais, incluindo a de Viana do Castelo, criticando o ex-presidente da Câmara da cidade nortenha, José Maria Costa, hoje deputado do PS, presente na sessão, por ter acabado com as corridas de toiros quando era autarca, "fechando a praça, faltando ao respeito aos vianenses", recordou o líder parlamentar do partido de André Ventura, acrescentando neste "mano-a-mano" com o ex-autarca socialista anti-taurino, que "fala tanto em liberdade e privou-os da liberdade de assistir a um espectáculo de cultura e de tradição de um povo".
José Maria Costa respondeu, em nome do PS, que "a tauromaquia é um espectáculo bárbaro, que não há razão de existir e não está na moda".
Pedro Pinto respondeu que ele "não era democrata" e que "preferimos sempre a nossa cultura e as nossas tradições do que as novas modas", acusando ainda o ex-autarca: "Não respeitou e privou mesmo a liberdade dos vianenses".
O voto de saudação aos Forcados Amadores de Lisboa proposto pelo líder parlamentar do Chega vai ser votado na Comissão de Cultura na próxima semana.
Foto D.R.