Miguel Alvarenga - Foi grande a noite de ontem no Campo Pequeno. Grande, porque a praça esgotou e o ambiente era enorme. Grande, porque reapareci dois meses depois da minha prisão (aos fins-de-semana) e, sinceramente, não esperava um acolhimento tão grande (e tão fantástico) por parte de tantos amigos, de tantos toureiros e, sobretudo, de tantos aficionados anónimos que me vieram saudar, cumprimentar, saber como estava a viver esta experiência nova. Grande, porque proporcionei a alguns companheiros de reclusão, de que destaco o Germano e o Nuno (na foto, no final da corrida, com Pablo Hermoso no Hotel Alif), um acontecimento inolvidável, que jamais irão esquecer. Adoraram. Querem voltar. Dia 20 lá estaremos de novo! Grande, porque tivemos a agradabilíssima companhia da Solange e do Dinis. Grande, porque a Rita esteve a meu lado na hora da reaparição. Grande, pela simpatia e pelo carinho com que Pablo Hermoso recebeu no final da corrida os meus companheiros de "cana", interessando-se pelos seus problemas, dando força a todos.
Pequena foi só (e foi uma pena) a noite na arena. Os toiros (aquilo eram toiros?...) de Bohórquez foram... nem sei como os classificar. Prefiro dizer: não foram, não chegaram a ser...
Empenho grande de Bastinhas, classe imensa de Hermoso, alternativa festiva de Carreiras, uma grande pega de António Alfacinha (de Évora) e duas enormes, também, do grupo de Vila Franca, a primeira a cargo do valente Pedro Castelo e a segunda por intermédio do heróico Márcio Francisco. Mais nada.
Quinta-feira, já sabe: não perca no "Farpas" a grande reportagem da ida ao Campo Pequeno do pessoal do Linhó. Que acabou por dar sururu nas bancadas e foi bem mais emocionante que a corrida em si...
Foto D.R.