O empresário Paulo Pessoa de Carvalho não esperou pela entrevista de logo à noite na Rádio Campanário, optando por prestar os prometidos esclarecimentos sobre o "Caso Cartaxo" esta tarde numa carta que enviou a João Cortesão e foi publicada no seu blog.
Fazendo uma longa e detalhada cronologia do processo que levou ao seu afastamento da gestão da praça de toiros do Cartaxo - entregue esta tarde pela Câmara à empresa "Aplaudir" de João Pedro Bolota - Paulo Pessoa considera que "quem falhou neste processo de forma vergonhosa foi a Câmara Municipal do Cartaxo, ignorou-me e ainda hoje não sei exactamente quais as razões, pois não me foram capazes de dar uma resposta concreta".
E acusa:
"É inqualificável, no pior sentido, a atitude tida pela Câmara Municipal do Cartaxo. Com esta derrapagem temporal e forma de conduta desastrosa do processo, a CMC acaba por ter uma gestão danosa deste assunto, penalizando-se a si, quer em imagem, quer financeiramente, bem como a quem com ela possa trabalhar".
O empresário, ex-adjudicatário (desde Novembro de 2007) da praça de toiros do Cartaxo, soube hoje que a mesma tinha sido oficialmente entregue à "Aplaudir". "Infelizmente, soube disso não pela Câmara, mas por toureiros já contratados" - disse.
Foto João Dinis/Arquivo