quinta-feira, 30 de agosto de 2018

20 anos depois: Moura, Pablo e Rui Fernandes de novo juntos no Campo Pequeno

João Moura: 40 anos de Maestria!
Pablo Hermoso de Mendoza: único!
Rui Fernandes: há 20 anos a fazer história!

“Vinte Anos Depois”…  Podia ser o título imortalizado por Alexandre Dumas na continuação da saga de “Os três Mosqueteiros” (que afinal eram quatro: D’Artagnan, Athos, Porthos e Aramis) mas não é, apesar de a história que João Moura, Pablo Hermoso de Mendoza e Rui Fernandes escreveram ao longo dos últimos vinte anos ser, toda ela, uma saga no mundo do toureio a cavalo.
A saga começa com João Moura que, aos 16 anos de idade, impôs o seu conceito de toureio a cavalo e deslumbrou Las Ventas e o mundo aficionado. Foi a 27 de Maio de 1976 e, daí em diante o toureio a cavalo jamais seria o mesmo.
Moura revolucionou, criou escola e, no advento da globalização económica, introduziu a globalização no toureio a cavalo. Consequência: toureio a cavalo de escola portuguesa e rejoneio aproximam-se e, hoje em dia, tendem a fundir-se e a confundir-se.
A influência de João Moura na evolução do toureio a cavalo é um facto indiscutível e determinante. Dos seus imensos seguidores, Pablo Hermoso de Mendoza alcançou, tal como Moura, o estatuto de primeira figura mundial.
Há vinte anos despontava o jovem Rui Fernandes, igualmente cavaleiro de inspiração “mourista” e um daqueles que mais fielmente interpreta esse conceito de toureio equestre.
Vinte anos depois da alternativa que lhe foi concedida no Campo Pequeno, numa célebre Corrida da Rádio, por João Moura, com o testemunho de Pablo Hermoso de Mendoza, reúnem-se de novo para, frente a toiros da divisa António Charrua, celebrarem vinte anos de carreia de Rui Fernandes, uma das mais brilhantes da nossa história tauromáquica recente.
Data: 6 de Setembro; local: Lisboa, Praça de Toiros do Campo Pequeno; Hora: 21h45.
O cartel desta corrida completa-se com a actuação dos grupos de forcados Amadores de Évora e Amadores de Alcochete, capitaneados respectivamente por João Pedro Oliveira e Nuno Santana.

Fotos Frederico Henriques/@Campo Pequeno