segunda-feira, 22 de julho de 2019

Abel Correia já em casa e a recuperar de um susto


Abel Correia, empresário e antigo apoderado do Maestro João Moura, já voltou no sábado a casa, depois de ter sofrido na última terça-feira um enfarte do miocárdio e ter estado internado no Hospital da CUF/Infante Santo, em Lisboa, onde lhe foi feito um cateterismo para desentupir uma veia.
"Podia ter sido fatal, quando entrei no Hospital da CUF/Descobertas entrei no momento certo. Salvaram-me a vida nos últimos momentos mesmo. Tenho a consciência disso e tenho que dar graças a Deus e a todos os que me atenderam por ainda cá estar. Agora vou descansar e em breve retomarei o meu trabalho. Tenho o projecto da Póvoa de Varzim juntamente com o meu sócio João Pedro Bolota, a continuiação da temporada no Montijo e no dia 31 de Agosto, em parceria com o João Salvação, organizo a primeira corrida em Santo Estêvão, que queremos que passe a ser uma corrida tradicional no calendário taurino português", diz-nos.
E faz questão de aqui deixar os seus públicos agradecimentos "aos Bombeiros Voluntários do Montijo e ao seu Comandante Américo, que disponibizaram de imediato uma ambulância e me transportaram ao Hospital CUF/Descobertas, a todo o pessoal que na terça-feira estava aí de serviço e me recebeu e assistiu espectacularmente, também a todo o pessoal clínico, de enfermagem e demais funcionários que depois me socorreram no Hospital da CUF/Infante Santos, para onde fui transferido, ao Dr. Ruben Ramos e a toda a sua brilhante e jovem equipa, que me salvou a vida e, ainda, a todos os muitos amigos que se preocuparam com o meu estado de saúde nestes dias".
Ainda emocionado, deixou um aviso à navegação:
"Pensamos sempre que estas coisas só acontecem aos outros, mas aconteceu-me a mim. Que sirva como um alerta a todos os que, como eu, gostam do petisco e do bom copo. É importante que se vigie a saúde e se façam exames e análises, sobretudo quando já se tem 60 anos. Pode acontecer a qualquer um. Eu podia já cá não estar. E se estou devo-o a todos os que antes referi, mas sobretudo a Deus. Alguém quis que eu continuasse por cá, se calhar porque ainda não fiz tudo aquilo que tenho a fazer. Foi um susto, mas que também interpreto como um aviso".

Foto Emílio de Jesus/Arquivo