quarta-feira, 1 de abril de 2009

Exclusivo/"Farpas": João Lorena explica-se


"Não sou o mau da fita, apenas correu mal... agora, por favor, deixem-me respirar um pouco, acho que já chega, tanta maldade e tanto empenho em denegrir a minha imagem! Nunca fui, não sou, nem nunca serei vigarista, tenho honra e, como tal, dou seguimento a esse predicado, comprometi-me a pagar todas as situações e agora mesmo estou empenhado em arranjar a solução para as resolver..." - são as primeiras declarações de João Carlos Lorena, em exclusivo ao "Farpas Blogue", depois do escândalo em que esteve envolvido no Mega-Festival de domingo passado em Coruche. As "explicações" e as justificações por que toda a aficion esperava!

"Desde domingo que tento entender o porquê de tanta objectividade de atingir a minha pessoa, o porquê de tanto empenho em meter o meu nome na lama; será que me tornei motivo de obcessão por parte de alguém?" - afirma e pergunta Lorena, organizador do festival de Coruche.
E acrescenta:
"O que me aconteceu em Coruche, já aconteceu a muita gente, em muitos outros locais, e nunca foi dado o 'destaque' com que agora me 'presenteiam', sem dúvida que alguém estarei a incomodar, pois já antes da realização do festival se notava uma má vontade por parte de gentes e agentes da Festa Brava, mas, como digo, o porquê não entendo...".
"O que se pretende - opina Lorena - não é que eu pague, o que se pretende, sim, é eliminar-me como seja, e a que custo seja, pois creio que o ênfase dado a este situação já será demasiado. Sempre atendi o telefone a toda a gente, e assim continuarei, não tenho por que me esconder, pois sou honesto demais para isso".
"A verdade é que, devido ao que fosse, o festival em Coruche não resultou e, económicamente, foi complicado - mas eu aqui estou para assumir todos os compromissos", garante.
E especifica:
"Perante a situação vivida domingo em Coruche, resta-me agradecer a gentileza de alguns intervenientes que, perante o fracasso económico, demonstraram a grandiosidade de gente amiga e ao mesmo tempo compreensiva, casos da 'Toirolindo Lda', de Rui Salvador, Raúl Martín Burgos, José Luis Cañaveral, Duarte Pinto, Gonçalo Montoya, Manuel Dias Gomes, bem como das suas respectivas quadrilhas e de demais intervenientes, como José Paulo, Transbravura. etc."
"Não vou discutir os porquês de tanto boicote, das promessas feitas e não cumpridas, das ajudas prometidas e logo esquecidas; fui só e só assumo as minhas responsabilidades. Não sou na história o único a dever. Muitos devem... e alguns a mim próprio, e grandes figuras do toureio! Por vezes a vida não corre como queremos, somente temos que nos levantar e seguir em frente, apesar de existirem - nunca tinha dado conta - muitas pessoas a querer o meu funeral...", diz, a terminar, o homem de quem se fala.

Foto Emílio