O caso está a ser discutido no maior dos secretismos há algumas semanas, desde que os forcados constataram que a enfermaria da primeira praça de toiros do país não reúne neste momento as condições necessárias - e exigidas por lei - para fazer face a uma situação de maior gravidade. "Aquilo mais parece um contentor sem o mínimo de condições", disse ao "Farpas Blogue" uma fonte da ANGF.
Podemos adiantar que está marcada para amanhã uma reunião da direcção da Associação Nacional de Grupos de Forcados, durante a qual este caso vai estar sobre e mesa. Nesse encontro, também, deverá ser já marcada para os próximos dias, com alguma urgência, a assembleia-geral da associação.
Sabemos também que o caso da enfermaria da praça lisboeta ainda não teve contornos de maior polémica por parte da ANGF por se tratar da primeira praça do país - mas que o veto pode mesmo avançar se não forem tomadas as medidas que se exigem.
Além disso, é importante dizê-lo, a ANGF não pode ter dois pesos e duas medidas: trate-se do Campo Pequeno ou trate-se de uma empresa de menor importância, a segurança dos forcados tem que ser sempre a mesma. Ou não?...
Foto João Dinis
