A crítica espanhola, em peso esta tarde no festejo de arranque da temporada espanhola em Ajalvir (Madrid), teceu elogios à actuação do jovem cavaleiro português Mateus Prieto, que foi premiado com uma orelha. Ainda hoje, não perca aqui a reportagem do nosso correspondente Ricardo Relvas.
Para Bonifácio Hernández, do site "mundotoro.com", o ginete luso "levou a cabo um labor templado em que se destacou a qualidade da sua quadra e dois bons ferros em sorte de violino. Falhou com o rojão de morte e foi premiado com uma orelha".
M. A. Hierro, no site "burladero.com", dá conta da frieza de saída do primeiro novilho da tarde, de Los Rodeos e destaca a faena de Prieto, que "teve que o ir burcar para cravar dois rojões com mais efectividade que acerto (...) mandou na doma, ante um toiro sem ritmo e com certa violência nos 'arreões', defeitos que o cavaleiro superou com espectacularidade para chegar às bancadas. Matou de um 'rejonazo' efectivo depois de dois 'pinchazos' e passeou uma orelha".
No site da revista "Aplausos", Iñigo Crespo destaca "o conceito muito lusitano do toureio a cavalo" desenvolvido por Mateus Prieto, "muito de frente e deixando bons momentos com as bandarilhas".
O festival desta tarde foi um êxito, com cerca de três quartos das bancadas preenchidos, o que não costuma ocorrer neste primeiro festejo do ano em Ajalvir e, desta vez, com um significativo "batalhão" de repórteres, atraídos pela presença do mediático matador "Jesulín de Ubrique", que cortou duas orelhas no primeiro novilho e mais duas no segundo, troféus idênticos aos conquistados pelo seu irmão, Victor Janeiro. O novilheiro venezuelano César Valência obteve uma orelha no primeiro e duas no segundo. Deram bon jogo os novilhos da ganadaria de "Jesulín" lidados a pé.
Foto D.R.
