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| José Falcão e Óscar Rosmano, a grande parelha de novilheiros dos anos 60 |
Há vários anos a residir no México (esteve há dias a passar umas curtas férias entre nós), o antigo matador de toiros Óscar Rosmano (na foto ao lado, com Miguel Alvarenga), recordou em breves, mas marcantes, palavras, a Figura de José Falcão, quando se assinalam os 38 anos da sua trágica morte na arena de Barcelona (11 de Agosto de 1974).
Recordando o saudoso matador de toiros, o Clube Taurino Vilafranquense solicitou a um aficionado, um crítico e um toureiro (Rosmano) que escrevessem textos alusivos ao toureiro.
Elegemos, pelo seu particular significado, aquele que escreveu Óscar Rosmano, que durante os anos de novilheiro foi o "grande rival" de Falcão e que no dia da sua morte decidiu retirar-se em definitivo das arenas. Aqui vai:
Apenas três reflexões.
1 - Onde quer que estejas, meu querido amigo, recordarás que sempre dizias que irias morrer com a idade de Jesus Cristo. Pouco faltou para que assim fosse.
2 - Sempre quiseste ser figura do toureio, faltou-te a sorte e sobraram-te as injustiças do ambiente podre dos toiros.
3 - Quiseste formar uma família e quando mais precisavam de ti, foste embora fisicamente. Só Deus saberá porquê.
Onde quer que estejas, tens a minha admiração, amizade e, principalmente, a minha alegria de te ter conhecido.
Óscar Rosmano
México, 11 de Agosto de 2012
Fotos D.R. e Rita Barreiros
