Vale a pena ler a crónica de Maurício do Vale esta semana (quarta-feira) no "Correio da Manhã" e as oportunas considerações que o conhecido crítico taurino tece à recente Feira da Moita. Pela sua importância, aqui a transcrevemos com a devida vénia.
Nem tudo o que reluz é ouro
A Feira da Moita terminou domingo. Tal
como na véspera, a lotação ficou aquém, sendo que tais datas não eram tradição
(era de segunda a quinta, e, há quatro anos, também sexta, quando o moitense
Luís Procuna se encerrou com seis touros, em excelente entrada de público!).
O toureio a pé gerou entusiasmo, com
Enrique Ponce (que lição!), 'Pedrito', e, no sábado, com 'Procuna', que venceu
dois difíceis touros de Conde Cabral, em escandaloso areal (domingo, tiraram
três camionetas de areia, e pena não o tenham feito na véspera...), muito se
comentando que os três toureiros deveriam ter estado no mesmo cartel.
Esta Feira deixa temas a reflectir,
porque nem tudo o que reluz é ouro. Vieram Picadores de Espanha para nada, e
Ponce, Figura mundial há mais de 20 anos, disse-se enganado por um colega. Mas
há mais para as tertúlias, se quiserem saber as verdades, que já têm anos...
Maurício do Vale
Foto CM