sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Maurício sobre a Feira da Moita no "CM"



Vale a pena ler a crónica de Maurício do Vale esta semana (quarta-feira) no "Correio da Manhã" e as oportunas considerações que o conhecido crítico taurino tece à recente Feira da Moita. Pela sua importância, aqui a transcrevemos com a devida vénia.

Nem tudo o que reluz é ouro


A Feira da Moita terminou domingo. Tal como na véspera, a lotação ficou aquém, sendo que tais datas não eram tradição (era de segunda a quinta, e, há quatro anos, também sexta, quando o moitense Luís Procuna se encerrou com seis touros, em excelente entrada de público!).
O toureio a pé gerou entusiasmo, com Enrique Ponce (que lição!), 'Pedrito', e, no sábado, com 'Procuna', que venceu dois difíceis touros de Conde Cabral, em escandaloso areal (domingo, tiraram três camionetas de areia, e pena não o tenham feito na véspera...), muito se comentando que os três toureiros deveriam ter estado no mesmo cartel.
Esta Feira deixa temas a reflectir, porque nem tudo o que reluz é ouro. Vieram Picadores de Espanha para nada, e Ponce, Figura mundial há mais de 20 anos, disse-se enganado por um colega. Mas há mais para as tertúlias, se quiserem saber as verdades, que já têm anos...

Maurício do Vale

Foto CM