António Nunes, apoderado do cavaleiro Pedro Salvador (ambos na foto de cima) promete ainda hoje emitir um comunicado da sociedade de Advogados N.C.O.P. esclarecendo a história que esta manhã é notícia de primeira página no "Correio da Manhã" e que dá conta da prisão do toureiro, anteontem, acusado de ter feito um pagamento com uma nota falsa de 50 euros e de ter em sua posse uma arma ilegal.
Na página 11, "paredes meias" com a notícia da transferência de Vale e Azevedo para a Cadeia da Carregueira, o "CM" dedica praticamente uma página ao caso do cavaleiro Pedro Salvador, titulando que "Nota falsa conduz toureiro à cadeia".
Segundo o jornal, Pedro Salvador, 35 anos, terá abastecido o seu automóvel na bomba da Repsol em Samora Correia - posto que utiliza praticamente todos os dias - e pago com uma nota falsa. O funcionário da gasolineira avisou a GNR, que o mandou parar uns quilómetros à frente. Revistado o automóvel, foi encontrada uma pistola que, segundo alega um familiar do cavaleiro no jornal, se encontra legalizada e se trata de "uma relíquia familiar".
A nota, segundo também a mesma fonte, é proveniente de um familiar que possui um restaurante e que pediu ao cavaleiro para lhe fazer umas compras. "Eventualmente, a nota falsa terá sido passada no restaurante por qualquer cliente", opina o apoderado António Nunes, relembrando que o toureiro abastece "quase todos os dias" o seu automóvel naquele mesmo posto "e nunca antes se passou nada assim".
Pedro Salvador foi esta tarde ouvido por um Juiz de Instrução Criminal no Tribunal de Vila Franca e segundo Nunes, saíu ilibado de todas as acusações que lhe eram feitas.
O cavaleiro, nascido em Lisboa, mas residente em Samora Correia, foi detido anteontem e passou duas noites no posto da GNR, pelo facto de ontem, devido à greve geral, não ter sido possível ser ouvido em Tribunal.
Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com