segunda-feira, 16 de setembro de 2013

José Luis Gonçalves com ligeiras melhoras, mas ainda nos Cuidados Intensivos



Registaram-se nas últimas horas ligeiras melhorias no estado clínico de José Luis Gonçalves, segundo Américo Manadas, seu antigo bandarilheiro, amigo e companheiro na Academia do Campo Pequeno (na foto, Manadas e José Luis com Diogo Peseiro, que esta quinta-feira toureia em Lisboa).
"O José Luis continua internado nos Cuidados Intensivos, depois de há duas semanas ter sido operado pela terceira vez à cabeça, em consequência de uma inflamação no cérebro. Foi um retrocesso, depois da milagrosa recuperação que se registara, mas a Família e os amigos estão de novo cheios de esperança porque nas últimas horas houve uma melhoria do seu estado. De qualquer forma e segundo os médicos, o processo é complicado e moroso e tão cedo  não deverá sair do hospital", informa Américo Manadas.
Vítima de um grave traumatismo crânio-encefálico em consequência de uma queda quando participava nos ensaios do programa "Dança com as Estrelas", da TVI, o antigo matador de toiros José Luis Gonçalves, retirado das arenas há três anos, está desde finais de Julho internado em Lisboa no Hospital de Santa Maria e foi operado três vezes à cabeça. Neste momento o seu estado é "estável", encontra-se livre de perigo, mas continua internado na Unidade de Cuidados Intensivos desde a terceira intervenção cirúrgica e os médicos continuam a não arriscar prognósticos quanto ao futuro, sobretudo por não estarem ainda devidamente avaliadas as sequelas que poderão advir do acidente que sofreu. Nos dias em que recuperou, o antigo toureiro reconheceu os amigos e familiares que o visitaram, "mas apenas pelas vozes". Manteve algumas conversas, ainda que curtas e com dificuldade na articulação das palavras, chegou mesmo a falar com Manadas sobre a Academia de Toureio do Campo Pequeno, o que significa que raciocina aparentemente bem, mas desconhece-se ainda a verdadeira dimensão das prováveis sequelas que terão sido provocadas pelo traumatismo cerebral.
"Estamos todos com imensa fé, mas conscientes de que o processo é muito demorado e de que o Zé Luis vai ainda ter um longo percurso pela frente até regressar, se Deus quiser, ao nosso convívio", afirma Manadas, a terminar.

Fotos D.R. e Emílio de Jesus/Arquivo