sábado, 5 de julho de 2014

Na morte de Rui Tovar



Miguel Alvarenga - Naquela fantástica "Universidade do Jornalismo" que era o jornal "O Diabo", tive a honra - e o orgulho - de partilhar a Redacção com grandes nomes da profissão, com quem aprendi e de quem jamais me esqueci. Em 1976, quando fiz parte do grupo fundador do jornal, dirigido por Maria Armanda Falcão (Vera Lagoa), um dos meus (bons) companheiros de dia-a-dia foi o Rui Tovar. Tinha mais dez anos que eu, um sentido de humor fantástico, uma graça terrível e era um jornalista de corpo e alma. Não era apenas um homem do futebol. Poucas vezes nos encontrámos depois de termos seguido caminhos diferentes, mas quando nos víamos, tinha sempre a graça e o gozo de me dizer: "Como vais, puto?". Naquele tempo eu e o Valdemar Paradela de Abreu éramos os putos estagiários de "O Diabo". O Rui morreu. Já morreram muitos dos que estiveram nesse tempo a meu lado e que tanto me ensinaram. Tenho saudades. Tenho pena, Rui. Um abraço do... puto!

Foto D.R.