O cabo do centenário Grupo de Forcados Amadores de Santarém, Diogo Sepúlveda (foto), encara a participação do grupo na corrida comemorativa do décimo aniversário da reinauguração do Campo Pequeno com “grande sentido de responsabilidade, compromisso e entrega total”.
Diogo Sepúlveda recorda o orgulho e o enorme prazer que foi ter participado na corrida de há 10 anos: “São corridas que ficam marcadas na história do Campo Pequeno, como ficam também marcadas as história do nosso grupo e nos fazem crescer, bem como sentir o gosto de ser forcado”.
Aquando da reinauguração do Campo Pequeno o Grupo de Santarém era então chefiado por Pedro Figueiredo (Graciosa) e, agora, passados 10 anos, essa honra é da responsabilidade de Diogo Sepúlveda.
“Será uma corrida muito especial para todos nós, mas para mim em particular visto que será a minha despedida do público desta bonita praça. Brevemente deixarei de pegar”, disse o ainda cabo.
Tem bem ciente que, apesar de as pessoas passarem, os valores que elas transmitem permanecem nas instituições, e diz mesmo que, “na realidade, nada verdadeiramente muda. Com o dobrar do primeiro centenário de actividade ininterrupta (1915-2015), o Grupo e Santarém continua a manter uma matriz de valores muito bem definida e característica que vão passando de geração em geração, procurando sempre honrar a nossa história e elevando cada vez mais a figura do Forcado e a arte genuinamente portuguesa de pegar toiros”.
E faz ainda um voto para corrida de dia 19: “Que Deus reparta a sorte”.
O cartel da corrida comemorativa do décimo aniversário da reinauguração do Campo Pequeno, já na próxima quinta-feira, 19, é formado é o mesmo da corrida de há 10 anos: os cavaleiros João Moura, Antonio Telles e Rui Fernandes, os Forcados Amadores de Santarém e de Lisboa e toiros da ganadaria dos Herdeiros de Manuel e Mário Vinhas.Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com