sábado, 7 de maio de 2016

Ventura quer 6 toiros em Madrid e Lisboa e um mano-a-mano com Hermoso



Diego Ventura assinala hoje o seu primeiro compromisso na Isidrada em Madrid, onde volta a tourear dia 21 deste mês, com uma desassombrada entrevista ao jornal "ABC" - leva já doze saídas em ombros pela porta grande da Monumental de las Ventas e pode hoje conquistar a 13ª hoje, mas confessa que "não sei se tenho doze ou nenhuma, já terei tempo para pensar nelas quando me retirar, agora só penso em triunfar".
Tourear seis toiros em Madrid e também no Campo Pequeno, em Lisboa, são o seu sonho do momento, depois de já o ter feito em Sevilha, em Ronda e em Huelva.
"Será no momento em que a empresa o veja e cheguemos a um acordo. Já o logrei em Sevilha, em Ronda e em Huelva. As minhas metas são Las Ventas e Campo Pequeno, em Lisboa. Seis toiros em Madrid, além de uma responsabilidade enorme, é o sonho de qualquer toureiro. Aí estarei quando chegar o momento, Deus queira que seja em breve", diz.
Ventura valoriza os dois cartéis em que vai participar na Feira de Santo Isidro (hoje, alterna com Cartagena e Manzanares), mas lamenta não ir a Madrid competir com Pablo Hermoso de Mendoza.
"Encantava-me tourear com Pablo. Sempre quis a competição, procuro os melhores. No ano passado toureei com Sérgio Galán e Leonardo e saímos os três em ombros. São dois rivais que me motivam muito, também Andy Cartagena e Manuel Manzanares, dois toureiros de máximo nível e que estão em muito bom momento", afirma Diego Ventura. E acrescenta:
"Ver-me tourear com Pablo seria o sonho de qualquer aficionado ao mundo do rejoneio. Oxalá algum dia tanto a empresa como Pablo tenham a vergonha de fazer um mano-a-mano".
E, questionado sobre se já terminaram os conflitos entre ambos, responde:
"Não, não, embora pela minha parte não haja nenhum problema. Tourear juntos é defender o bem da Festa, seria bonito partilhar cartéis em Sevilha, Pamplona, Logroño, Bilbao... Não há outra volta: é ele que não quer. Podem-se colocar desculpas um ano ou quatro anos, mas não em dezoito que já levo de carreira. Nenhuma empresa nem ninguém pode dizer que não interessa. Eu necessitava disso há anos, para demonstrar que queria ser figura, mas agora já não necessito disso, mas devo-o ao público que me quer e me respeita. Não tenho que demonstrar nada a ninguém mais".

Fotos ABC e D.R./@Diego Ventura