sábado, 15 de julho de 2017

Coitada...


Miguel Alvarenga - Coitada, já chego a ter dó. Ela esperneia, grita, procura desesperadamente dar nas vistas, depois de quase todos, todos mesmo, no meio tauromáquico, lhe terem fechado a porta na cara e a terem, afinal, reduzido à sua insignificânciazita.
Não tem, isso não teve nunca, poder, não faz opinião, não lhe dão importância. Foi alguém quando eu, erradamente, confesso, lhe dei a mão. Hoje, todos reconhecem que a pobre rapariga não distingue um boi de uma vaca, fala de avenças e já não tem quase nenhumas, por mais que as mendigue a toureiros e empresários. Está em desespero e quer à viva força ter protagonismo à minha custa, esforça-se por que eu lhe responda aos segreditos sem nexo, onde vomita ódio por todas as guelras, de mal com o mundo, de mal com todos, de mal, que é muito pior, consigo própria. Coitada..
Tem um ódio de estimação à empresa do Campo Pequeno, à sua administradora e ao seu gestor taurino, apenas e só porque barraram a entrega ao seu fotógrafo à trincheira, certamente por considerarem que o seu site não conta para o campeonato e lhe cortaram também a publicidade. E acusa os outros de estarem “ao serviço” do Campo Pequeno, esquecendo-se de que ela, coitada, esteve, até lhe tirarem o tapete, ao serviço de tantos empresários e de tantos toureiros que até a levavam de passeio a terras de Espanha. Coitada da pobre rapariga. Tenho tanta pena.
Grita em desespero e dispara o seu ódio em quase todas as direcções. Quer, a qualquer preço, dar nas vistas, fingir que existe, imaginar que tem alguma importância. Coitada.
Sinto, na realidade, saudades, tantas, dos tempos em que eu era o mais novo dos críticos tauromáquicos e todos os outros à minha volta eram Senhores de fato e gravata, respeitosos, conhecedores e sabedores do que diziam e escreviam.
O 25 de Abril, que é o mesmo que dizer, a bandalheira, chegou tarde aos toiros, mas chegou. Inverteram-se os valores, perdeu-se o respeito e esqueceu-se a dignidade. Hoje, todos se fazem passar por críticos taurinos, todos criam sites e todos querem ser o que não são. Ela, coitada, é o expoente máximo dessa ignorância taurina que grassa pela Festa.
Teve, por que lho deram, um estado de graça. Perdeu-o por completo por atitudes e ódios que foi criando, aumentando os anti-corpos em desenfreada aceleração, até perder por completo os papéis e ficar , isolada, votada ao ostracismo por muitos dos que no início ainda acreditaram nela. Coitada da pobre rapariga.
Hoje, já ninguém lhe passa cartão, sites que vieram depois solidificaram posições e assumiram uma credibilidade e uma importância e um respeito que ela perdeu. Deixou em definitivo de contar para o campeonato. Tenho pena deste triste desfecho. Porque fui dos poucos, erradamente, repito, que um dia acreditou nas suas potencialidades e lhe deu a mão.
Desesperada com a falta de apoios, das avenças que tanto a enervam e deixou de ter, das portas que a maioria esmagadora dos empresários lhe fecharam na cara, a rapariga não tem outra saída que não seja a de espernear, a de gritar, a de barafustar e a de tentar, a que preço seja, que eu lhe responda aos segreditos sem nexo, aos ódiozinhos de estimação que vomita cada vez que escreve - e escreve com tantos erros de ortografia que dá dó.
A pobre rapariga perdeu a credibilidade, deixou de fazer parte deste mundo, mas insiste, num desespero que mete ainda mais dó, dar nas vistas. Pela negativa, pelos constantes ataques sempre aos mesmos alvos. Os últimos segreditos sem nexo foram mais um tiro certeiro no pé. Pela parte que me toca, lamento apenas. Não me incomoda. Sempre adorei que dissessem mal de mim. Nunca ninguém diz mal de quem não tem importância. E eu, graças a Deus e modéstia à parte, tenho muita. Mesmo muita. Ela, não. Coitada.