quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Rui Salvador: uma carreira, uma vida, em 12 questões



Rui Salvador comemora esta noite no Campo Pequeno o 35º aniversário da sua recordada alternativa, recebida a 9 de Agosto de 1984 nesta praça das mãos do saudoso Mestre Batista, com o testemunho de João Moura. O grande cavaleiro passa em revista a sua trajectória respondendo a 12 questões

- Data mais importante para si, do ponto de vista de cavaleiro tauromáquico?
- A data da minha alternativa, dia 9 de Agosto de 1984.
- Quantos cavalos utilizou desde que começou a tourear?
- Desde que comecei até hoje utilizei cerca de 200 cavalos!
- Qual foi o cavalo mais importante para si? 
- Não tenho o mais importante, tenho sim, o “Tango”, o “Napoleão”, a “Ratona”, o “Crufta”, o “Atlas” e o “Importante”.
- A lide que mais recorda...
- Naturalmente a da noite da minha alternativa.
- A pessoa mais importante na sua carreira?
- O meu Pai, José Salvador, é a origem de tudo na minha vida, mas a consolidação chegou com o Carlos Amorim, meu apoderado.
- De todos os bandarilheiros que saíram consigo, qual foi para si a “quadrilha maravilha”?
- Pela importância que tiveram, o José Tinoca e o Manuel Barreto.
- Prémio mais importante?
- O reconhecimento e o carinho do público!
- Momento de maior apuro?
- Tive muitos ao longo da minha carreira, doze anestesias gerais para as várias cirurgias a que fui submetido, são a prova disso…
- Que considera ter trazido de novo ao toureio a cavalo?
- Apenas fiz parte de uma geração que veio definitivamente consolidar uma actividade que amamos e que continua em plena ascensão.
- Qual a praça de toiros mais importante na sua carreira?
- O Campo Pequeno, mas na verdade todas elas o são!
- Quantas corridas toureou enquanto praticante e profissional?
- Como cavaleiro amador cerca de 50 (1976 a 1981), como praticante cerca de 90 (1981 a 1984) e como profissional cerca de 1.200 (1984 a 2019).
- Comente: “Rui Salvador, o cavaleiro dos ‘ferros impossíveis”.
- Foi um slogan que me foi dado, do qual muito me orgulho e que surgiu devido à emoção que sempre tentei dar ao momento, da colocação do ferro.

Fotos D.R., Emílio de Jesus/Arquivo, Frederico Henriques/@Campo Pequeno e @Rui Salvador