Miguel Alvarenga - Esteja onde estiver, minha querida Maria Armanda, quero que saiba, eu sei que sabia, que a adorei, que lhe agradeço tudo o que consigo aprendi, que adorava aquelas suas entradas na Redacção aos berros "Onde é que está o miúdo? Preciso dele agora!", que foram anos únicos, momentos de luta tão bons, tempos que lembro todos os dias e de que tenho as maiores saudades.
Foi a minha melhor professora nisto do Jornalismo. Tenho honra e orgulho de ter sabido herdar essa sua maneira tão própria de estar na vida e na profissão e de ter feito disso a minha bandeira ao longo dos anos.
Obrigado, Maria Armanda (Vera Lagoa), um beijo do tamanho do mundo. Começámos há 45 anos aquela caminhada tão gira, às vezes tão dura, sempre tão diabólica. Mas sempre firmes e de cabeça erguida. E nem as bombas nos demoveram de ir em frente. Beijos. Saudades!
Fotos D.R.