sábado, 11 de janeiro de 2020

Emílio - sempre!



Miguel Alvarenga - Dia complicado, que 31 que nos foste arranjar, Emílio.
Hoje apetece-me tudo e não me apetece nada. Lembrar-te, lembro-me todos os dias. Passa hoje um ano - e que merda que foi este ano sem ti, eu pelas praças, a falta das nossas graças. de toda aquela imensa complexidade que nos fazia entender com um simples olhar, éramos uma dupla dos diabos.
As coisas passaram todas a ter menos sentido sem ti, Emílio, entendes? Sobretudo a vontade, a vontade de continuar aqui neste mundo tão atrapalhado dos toiros e não te ter a meu lado, a vontade que eu tenho e sinto todos os dias de bater a porta e partir para outra, há tantas coisas mais para fazer do que andar de praça em praça a ver sempre os mesmos toureiros, tudo igual e quase sem graça.
Fazes falta a todos, Emílio. Mas fazes imensa falta a mim. E eu hoje apetecia-me escrever aqui tanta coisa e acredita que não consigo, há dias piores que outros e este será sempre um deles. Mas tu sabes e entendes tudo aquilo que eu hoje te queria aqui dizer. E basta que saibas tu.
Um abraço do tamanho do mundo. Maior. Muito maior.

Fotos Florindo Pitreira e D.R.