terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Ferreira Paulo reage a ataques dos anti-taurinos ao festival solidário de 14 de Março na praça de Beja



"Quem ataca o cartaz e a iniciativa é gente sem escrúpulos! Maltratar alguém entre outra coisas é querer deixar (mas isso não vão conseguir) crianças sem a possibilidade de terem a sua próteses (um olho, uma mão, uma perna, etc. privar os pais carenciados de acompanhar os seus filhos), isso, sim, é que é desumano. Melhorar as condições de vida dos outros é humanizar" - assim reagiu o empresário José Manuel Ferreira Paulo (Cachpim), organizador do festival que a 14 de Março se vai realizar em Beja, aos ataques surgidos nos últimos dias nas redes sociais por parte de grupos anti-taurinos, que, inclusivamente, estão a ptressionar as duas instituição a favor das quais se realiza este festival para que não aceitem dinheiro da tauromaquia.
Este festejo, com um cartel de luxo irrepetível, é a favor da Associação "Acreditar", que se dedica ao apoio de crianças com cancro e também do Centro de Paralesia Cerebral de Beja.
"Faço um apelo a todos os que se cruzarem com esta iniciativa que respondam às associações visadas e lhes manifestem o seu apoio por serem livres e isentas e aceitarem sempre melhorar as condições dos seus utentes. E que peçam através de todos os meios que cheguem apoios da iniciativa em força às associações", acrescenta Ferreira Paulo (foto de cima).
E diz mais:
"Estamos a falar de um espectáculo legal tutelado pelo Estado com legislação própria. E aquilo que se pretende é colmatar onde o Estado falha. Gostaria de perguntar a cada um dos que move este ataque o que já fizeram para angariar dinheiro para causas como a que nos propomos e quanto arranjaram e se estão na disposição de, lado-a-lado, entregar uma verba igual aquela que iremos entregar... Tenham coragem Passem pela oncologia infantil e ponham a mão na consciência".
"O mundo dos toiros sempre foi solidário. Quantas praças de toiros são hoje das Misericórdias, fruto da oferta dos imóveis e quanto dinheiro têm ao longo dos tempos recebido para melhorar as condições dos seus utentes? Os toiros sempre foram um motor da economia das Misericórdias. Em Lisboa a Casa Pia é proprietária do Campo Pequeno, fruto da boa vontade das gentes do toiro que construiu a praça e a ofereceu. Quantos milhões de euros não entraram nos seu cofres e quantas  crianças não saíram beneficiadas? A própria RTP, com as suas corridas da Casa do Pessoal, quanto beneficiou da tauromaquia e os seu trabalhadores quantas regalias tiveram com esse dinheiro?", questiona.
E, a terminar:
"Há 30 anos, João Moura toureou seis toros em Lisboa para a Associação 'Acreditar', uma corrida cujo cartaz foi uma oferta do pintor Pinto Coelho. Cabe às associações manterem o seu compromisso connosco e honrarem a sua palavra. Não colocando interesse pessoais ou gostos próprios ou tendências politicas, prejudicando os seus utentes! Porque não estamos a falar de dinheiro ilícito!".
"Vamos esgotar a praça de Beja no dia 14 de Março!" - apela o empresário.

Foto Emílio de Jesus/Arquivo