sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Quim-Zé Correia morreu há 44 anos no Campo Pequeno
Cumprem-se amanhã, 16 de Outubro, 44 anos sobre a fatídica data da morte do cavaleiro Joaquim José Correia "Quim-Zé" na arena do Campo Pequeno.
Recebera a alternativa um ano antes na primeira arena do país apadrinhado por D. José de Athayde e era, ao tempo, o novo valor que estava a despontar e a rivalizar com José Mestre Batista. O empresário Manuel dos Santos apostava forte nesta nova figura e contratava-o várias noites para a temporada lisboeta.
Detentor de um estilo ousado e emotivo marcado pelas entradas de frente ao piton esquerdo, muito ao estilo do próprio Batista, "Quim-Zé" Correia completava 21 anos de idade nesse dia 16 de Outubro de 1966 e alternava com José Lupi e quatro diestros espanhóis no festival a favor do Orfanato Escola Santa Isabel que encerrava a temporada em Lisboa.
Violentamente colhido pelo toiro "Carvoeiro" da ganadaria Rio Frio (que seria depois pegado pelo valente António Sécio, cabo dos Amadores do Montijo), o cavaleiro foi retirado inconsciente da arena e deu entrada no Hospital de Santa Maria já em estado de morte cerebral. Faleceu ao início da noite e o seu funeral foi um dos primeiros que passaram pela Ponte Salazar, inaugurada pouco antes.
Embora estabelecido na Margem Sul do Tejo, mais concretamente na Cova da Piedade, "Quim-Zé" Correia era natural da cidade de Évora.
Foto D.R.